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Esquadrão antibombas é acionado por causa de mala suspeita

Esquadrão antibombas é acionado por causa de mala suspeita

Esquadrão antibomba da Polícia Militar chegou por volta das 13h15 à avenida Santa Leopoldina, onde estava a mala. Um homem teria deixado a mala dentro de um salão de beleza dizendo que havia uma bomba dentro. Avenida ficou interditada por 4 horas

Publicado em 8 de setembro de 2020 às 11:55

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PM investiga conteúdo em mala suspeita em Vila Velha
Cimesp leva a mala para averiguação pormenorizada. (Carlos Alberto Silva)

Uma mala com conteúdo suspeito foi deixada dentro de um salão de beleza localizado na Avenida Santa Leopoldina, em Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha, próximo à sede da prefeitura, por volta das 10h30 desta terça-feira (08). O esquadrão antibombas da Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) da Polícia Militar foi acionado e chegou ao local por  volta das 13h15. A avenida ficou interditada por cerca de 4 horas, sendo liberada às 14h30.  

Atualização: Por volta das 14h25, a PM informou para a reportagem que não foi identificado se há algum explosivo na mala e disse que o objeto será retirado para análise. De acordo com o Sargento Pereira, do esquadrão antibombas do Cimesp, foi feita uma avaliação do conteúdo suspeito através de raio-x. "Só teremos 100% de certeza do conteúdo depois de abrir a maleta, na nossa base, em ambiente adequado e longe do público. Lá tomaremos as medidas cabíveis. Há 90% de chances de não conter explosivos na mala. A pessoa, se tiver colocado um explosivo na mala, poderá ser responsabilizada, devendo então ser feita uma investigação pela Polícia Civil", explicou.

Atualização: Por volta das 18 horas, em resposta à demanda feita pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Militar enviou uma nota relatando que na manhã desta terça-feira o Ciodes recebeu a informação de que um homem teria saído de um veículo, entrado em um salão de beleza e colocado uma mala de viagem pesada dentro do estabelecimento, no bairro Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. "Posteriormente, o indivíduo teria saído do local, entrado no carro e deixado o objeto dentro do salão. Com receio que dentro da mala houvesse um explosivo, a solicitante colocou o material do lado de fora do salão e pediu o apoio da Polícia Militar. Quando a PM chegou ao local, a Guarda Municipal já estava na região. O Esquadrão Antibomba da Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) esteve no local e não constatou a presença de material explosivo. A mala foi transportada para a sede da Cimesp para finalização dos procedimentos", diz a nota.

De acordo com informações da Prefeitura de Vila Velha (PMVV), um indivíduo teria deixado uma mala de porte grande, que supostamente teria explosivos no seu interior. "A Guarda Municipal já isolou a área e acionou o esquadrão antibombas da Polícia Militar, que chegou ao local, colocou uma espécie de câmera e investiga o que tem na mala", informou o órgão.

A rua foi fechada por questão de segurança e a situação está deixando as pessoas próximas ao local assustadas. A mala foi deixada dentro de um salão por um homem bem-vestido que disse que dentro dela havia uma bomba, segundo informou a dona do estabelecimento que, com medo, levou o objeto para a rua.

"Eu estava lavando o cabelo de uma cliente quando olhei para o lado e vi a mala. Uma menina disse: ‘Acho que foi seu esposo quem deixou’. Achei estranho e coloquei a mala para fora do salão. Uma das cabeleireiras viu quando o homem deixou a mala dizendo que tinha uma bomba dentro. A mala está muito pesada, deve ter mais de 20 quilos. Tive dificuldade de levar a mala para a rua", disse a dona do salão à reportagem da TV Gazeta.

Cimesp monitora suspeita de bomba em Vila Velha(Carlos Alberto Silva)

Outra cabeleireira também relatou o ocorrido. "A gente está aqui em frente à prefeitura. Entrou um moço, por volta de 10h30, largou uma mala pesada, dizendo que é uma bomba e saiu. A gente trabalha em um salão da redondeza. A Polícia e a Guarda já estão aqui, estamos aguardando o esquadrão antibombas. Está tudo isolado aqui, a polícia não deixa passar perto", disse a cabeleireira Nazaré Fontana, de 43 anos, que trabalha próximo ao local.

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