Repórter / [email protected]
Publicado em 23 de novembro de 2022 às 19:32
A Polícia Civil (PC) divulgou nesta quarta-feira (23), que um homem de 23 anos, suspeito de ser um dos chefes do tráfico de drogas em Muniz Freire, no Sul do Estado, e a irmã dele, de 32 anos, foram presos. E o valor de todo os objetos apreendidos – como joias, relógios, celulares e dinheiro – é de R$ 64 mil. >
As prisões, que ocorreram na última sexta-feira (18), são resultados da Operação Caixa de Pandora, que, segundo a PC, tem como objetivo investigar inúmeros delitos ocorridos no município de Muniz Freire no último ano, que têm ligação direta com um traficante da região. >
A corporação informou que as investigações começaram há cerca de oito meses e foram empreendidas nos bairros Centro e São Vicente de Paula. O titular da Delegacia de Polícia de Muniz Freire, delegado Bruno Alves, explicou que, há um tempo, a polícia percebeu um aumento nos registros de ocorrências de crimes patrimoniais e contra a vida no município. >
Desse modo, foi descoberta a origem dos crimes. “Cruzamos as informações e constatamos que a origem dos crimes era a mesma: a boca de fumo, comandada pelo investigado de 23 anos, e que estava em expansão”, pronunciou o delegado.>
>
Segundo as investigações, o consumo de entorpecentes e a consequente dependência química levaram os usuários de drogas a praticarem crimes para sustentar o vício, o que resultou na elevação dos crimes patrimoniais e crimes contra a vida registrados na região.>
Com a identificação de pessoas envolvidas, a PC iniciou as diligências para dar cumprimento aos mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário.>
De acordo com a corporação, os policiais se deslocaram até o bairro Centro, em Muniz Freire, para realizar buscas numa casa indicada como a residência do traficante. E no terceiro andar do imóvel, protegido com grades no corredor e portões de aço reforçado, encontraram o investigado, que estava em companhia de outro homem e duas crianças pequenas.>
No local, a polícia encontrou joias, relógios, celulares, dinheiro, uma máscara imitando o rosto de um idoso, ácido para teste de ouro e dois simulacros de arma de fogo, do tipo pistola, além de outros objetos. O investigado foi preso em cumprimento de mandado de prisão. O outro homem foi liberado e o Conselho Tutelar foi acionado para tomar as medidas cabíveis em relação às crianças.>
Já no bairro São Vicente de Paula, os policiais prenderam uma mulher de 32 anos, que também tinha mandado de prisão em aberto. Foram encontrados sete celulares, um notebook, um caderno e R$ 2.322,00 em espécie.>
Segundo o delegado Bruno Alves os materiais apreendidos têm um alto valor e as investigações permanecerão em andamento. “Nessa operação, estimamos que o valor de todos os objetos apreendidos seja de R$ 64 mil reais. Continuaremos as investigações para averiguar o envolvimento de outros suspeitos nas atividades criminosas”, afirmou.>
Após o ocorrido, os detidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Muniz Freire, para onde o material apreendido foi levado. Eles prestaram depoimento e, posteriormente, foram levados ao sistema prisional. A mulher se encontra no Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPCF), enquanto o homem está no Centro de Triagem de Viana (CTV). Eles permanecerão à disposição da Justiça.>
A ação foi realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire, e contou com o apoio da Força Tática e do K9 do 14º Batalhão da Polícia Militar.>
Segundo a PC, a Operação Caixa de Pandora é empreendida para combater o tráfico de drogas local e elucidar diversos crimes ligados a um dos detidos. O nome da operação tem origem no mito grego da “Caixa de Pandora”, onde os "deuses" colocaram todas as desgraças do mundo, entre as quais a guerra, a discórdia, as doenças do corpo e da alma.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta