Publicado em 27 de maio de 2023 às 14:22
Um pescador de 51 anos e a namorada, de 39 anos, foram esfaqueados pelo ex-companheiro dela na madrugada deste sábado (27). O agressor invadiu a casa onde as vítimas estavam para efetuar o ataque. A residência fica no bairro Inhanguetá, em Vitória. A mulher segue internada e vai precisar passar por cirurgia. >
Sem querer ser identificado, o pescador contou que a companheira esqueceu a porta destrancada e que o homem invadiu o imóvel pouco depois da meia-noite. “Ele deu facadas nela e, depois, veio para cima de mim. Foram umas três ou quatro facadas em cada um de nós”, disse, em entrevista à repórter Daniela Carla, da TV Gazeta.>
Pescador
Não quis ser identificadoApós os primeiros golpes, o pescador usou uma cadeira de praia para se defender. A namorada dele chegou a desmaiar devido aos ferimentos, mas ele conseguiu se desvencilhar e sair da casa, gritando por socorro. O agressor, então, fugiu com a faca. Logo depois, a mulher saiu cambaleando e acabou caindo no meio da rua.>
O casal foi socorrido por vizinhos e levado para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória. A mulher levou facadas no peito, na barriga, nas mãos e nas pernas. Ela segue internada e vai passar por cirurgia. Já o namorado precisou levar dez pontos na cabeça e outros dez na barriga, mas recebeu alta.>
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Na manhã deste sábado (27), ele contou que está em um relacionamento com a mulher há cerca de dois meses. Também explicou que ela se separou do ex-companheiro em fevereiro deste ano – justamente porque ele era muito violento. Segundo o pescador, no ano passado, ela ficou em estado gravíssimo depois de ser agredida a pauladas.>
A Polícia Militar disse ter sido acionada na madrugada porque uma mulher de 39 anos ferida com golpes de faca tinha dado entrada no Pronto Atendimento (PA) de São Pedro, em Vitória. A vítima, que é moradora de Inhanguetá, foi transferida para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência.>
Já a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e que, até o momento, nenhum suspeito foi detido. Quem tiver qualquer informação que possa ajudar nas investigações deve registrá-la por meio do Disque-Denúncia (181). O anonimato é garantido.>
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