Publicado em 5 de setembro de 2025 às 16:03
- Atualizado há 3 meses
Um homem que estava atirando em uma praia de Guarapari foi detido em flagrante na tarde dessa quinta-feira (4), após matar um pássaro da espécie quero-quero. A polícia recebeu a informação do gabinete de uma vereadora da cidade, se deslocou até o local e flagrou o homem com uma arma de ar comprimido. >
Segundo a reportagem de Ana Elisa Bassi, do g1 ES, ao ser abordado, ele confessou que tinha matado um pássaro. A prisão aconteceu na Praia do Riacho, por volta das 16h30. O local não estava movimentado no momento dos disparos. Imagens feitas por uma testemunha mostram o homem manuseando a arma na areia e o pássaro. Ele se aproxima de uma mulher que está sentada em uma canga e pega uma bebida. Em outro momento, se aproxima e manuseia a ave.>
"Quando chegamos, ele confessou que matou. Disse que estava atirando em latas, mas que viu o pássaro e ele parecia já meio doente, então atirou. Fizemos a apreensão da arma, do pássaro e encaminhamos para a delegacia", explicou o titular da Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo), delegado Rodrigo Peçanha.
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No momento do flagrante, o suspeito estava acompanhado da esposa, que é argentina. Apesar de ser natural do Espírito Santo, ele atualmente mora na Argentina e disse estar no município apenas a passeio.>
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A conduta se enquadra como crime ambiental, previsto no artigo 29 da Lei 9.605/98, que proíbe a caça, perseguição e destruição de animais silvestres. A pena varia de seis meses a um ano de detenção, além de multa. Por ser considerado um crime de menor potencial ofensivo, o homem assinou um termo circunstanciado e foi liberado. Segundo a polícia ele vai responder à Justiça. O nome do suspeito não foi divulgado e a reportagem de A Gazeta não conseguiu estabelecer contato. O espaço segue aberto.>
A arma utilizada no disparo era de ar comprimido, com calibre inferior a 3 mm, modelo que pode ser comercializado sem autorização. O pássaro foi encaminhado para perícia, e a arma apreendida pela equipe policial. O delegado falou ainda sobre o risco da ação, mesmo com uma arma desse perfil. "Se houvesse pessoas no local, poderia ter gerado risco para banhistas", destacou Peçanha.>
*Com informação da repórter Ana Elisa Bassi, do g1 ES>
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