Repórter / [email protected]
Publicado em 20 de agosto de 2025 às 14:49
Imagine receber uma mala repleta de dinheiro, mas, dentro dela, apenas uma pequena parte das cédulas é verdadeira, enquanto a maior é composta por notas falsificadas. É com esse truque que uma organização criminosa investigada pela Polícia Federal aplica o chamado “golpe da mala”, responsável por enganar pessoas em fraudes milionárias. O caso foi alvo de uma operação nesta terça-feira (19), quando a Justiça Federal autorizou buscas em uma casa e em um imóvel rural de um morador do município de São Mateus, no Norte do Espírito Santo. >
Conforme as investigações, para dar credibilidade, os criminosos se passam por investidores ou representantes de instituições financeiras, apresentam identidades falsas e chegam a alugar salas de hotéis de alto padrão para convencer as vítimas. Em alguns casos, ainda exibem supostos parceiros comerciais. >
Segundo a corporação, o golpe era aplicado principalmente contra pessoas físicas, e uma das estratégias dos criminosos era agir em municípios diferentes de onde residiam, para dificultar a identificação. Ainda não há como estimar o volume de cédulas falsificadas utilizadas, mas os indícios apontam para operações de grande porte, com movimentação milionária. >
Na operação desta terça-feira (19), o investigado ainda tentou se desfazer de dois celulares, jogando-os pela janela, mas os aparelhos foram recuperados, assim como um computador, que passará por perícia. A PF informou que pelo menos dois integrantes do grupo atuavam em terras capixabas, mas a base da organização está em outros estados. Agora, a investigação segue em andamento para localizar vítimas, identificar novos envolvidos e rastrear a origem das notas. O homem poderá responder por crime de moeda falsa, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão.>
>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta