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Ex-capa da Playboy procurava novos clientes em Vitória, diz delegado

Ex-capa da Playboy procurava novos clientes em Vitória, diz delegado

O chefe da Delegacia Regional de Vitória, delegado Rafael Correia, afirmou que Flavia Tamayo veio para o Espírito Santo para conseguir novos clientes para a rede de prostituição de luxo da qual fazia parte

Publicado em 21 de julho de 2020 às 19:33

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Flávia Tamayo, conhecida como Pâmela Pantera, foi presa em hotel de Vitória acusada de tráfico de drogas
Flávia Tamayo, conhecida como Pâmela Pantera, foi presa em hotel de Vitória acusada de tráfico de drogas . (Reprodução / PC)

A Polícia Civil suspeita que a ex-capa da Playboy Flavia Tamayo, presa na madrugada desta terça-feira (21) em um hotel na orla de Camburi, em Vitória, estaria no Espírito Santo para atrair mais clientes para a rede de prostituição da qual fazia parte. Flavia foi detida pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, já que há a informação de que ela faria parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo de Brasília especializada em venda e distribuição de drogas.

De acordo com o delegado Rafael Correia, chefe da Delegacia Regional de Vitória, a Polícia Civil descobriu que Flavia estava no Espírito Santo através das investigações da polícia do Distrito Federal. 

"O levantamento preliminar foi realizado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que é responsável pelas investigações. A partir do momento que eles tiveram a informação de que essa pessoa estava em nossa Capital, foi realizado o contato comigo e foram realizados os levantamentos".

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Descobrimos que ela estava em um hotel na orla da Praia de Camburi e, após diligências, conseguimos localizá-la e realizar o cumprimento do mandado de prisão preventiva que estava em aberto

Rafael Correia
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A informação da Polícia Civil, como informou o delegado, é de que Flavia procurava novos clientes para a rede de prostituição da qual ela fazia parte. O delegado reiterou, porém, que não há informações sobre a ligação da detida com o tráfico de drogas do Estado.

"A informação de nós temos é de que essa cidadã veio para Vitória para poder captar nova clientela, tendo em vista que ela é uma garota de programa de luxo. Nós não temos nenhuma informação até o presente momento que ela tenha algum tipo de envolvimento com o tráfico de drogas no Espírito Santo", informou.

O delegado comunicou também que, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, Flavia realizava uma espécie de "combo", no qual vendia os serviços de prostituição junto com a venda de drogas. Os clientes, segundo apontam as investigações, possuíam alto poder aquisitivo.

"Ela fazia um pacote, um combo, de prostituição e venda de drogas, seja para consumo próprio no momento da relação ou para um momento posterior. Ela era garota de programa, fornecendo drogas para essas pessoas que estavam contratando seus serviços, mas também há indícios de que ela tivesse algo como uma 'tele-entrega' de drogas na Capital Federal. Porém, essas investigações estão sendo realizadas pela polícia do Distrito Federal", concluiu.

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