Publicado em 4 de fevereiro de 2020 às 14:19
O operador do brinquedo e o dono do parque de diversões onde uma mulher morreu e uma criança ficou gravemente ferida após caírem de um brinquedo permanecem presos no Centro de Detenção Provisória de Marataízes, no Sul do Espírito Santo.>
O acidente ocorreu no último domingo (2) em Itaipava, no município de Itapemirim, onde o parque funcionava desde o ano passado. Vítima da tragédia, a professora Míriam de Oliveira Alves passava o fim de semana na cidade junto com a família, que é de Viana.>
Ela teve uma lesão grave na cabeça e perdeu a perna esquerda ao ser arremessada de um brinquedo conhecido como surf e ser atingida várias vezes por ele após cair. Já a filha dela, de oito anos de idade, está internada na UTI do Hospital Infantil de Cachoeiro de Itapemirim e permanece em coma induzido.>
De acordo com o delegado Thiago Viana, que cuida do caso, a perícia do brinquedo deverá ser feita essa semana. Segundo ele, o operador de máquinas Alessandro Martins, 23, que operava o equipamento, alega que houve uma falha mecânica.>
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No entanto, há possibilidade de que também tenha ocorrido falha humana, já que o profissional ingeriu álcool antes de trabalhar.>
"O operador alega que o houve falha no equipamento, que ele se soltou e o freio também não funcionou. Ele fala que bebeu horas antes. Disse que ingeriu só uma dose de cachaça,mas os policiais detectaram sinais de embriaguez moderados nele", afirma Thiago Martins.>
Por outro lado, o parque mantinha todas as condições legais para funcionar. O Corpo de Bombeiros informou que fez a vistoria e que foi verificado o documento de responsabilidade técnica do engenheiro responsável pela montagem mecânica e elétrica dos equipamentos.>
Já o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-ES) disse que a estrutura foi montada conforme a anotação de responsabilidade técnica. O parque também possui laudo de vistoria referente às instalações elétricas e ao aterramento de equipamentos e brinquedos.>
Quem presenciou o acidente continua traumatizado com o que viu. "O meu neto passou mal porque viu aquilo. Minha filha é socorrista, ela ajudou na hora, levou a menina para o hospital, ajudou o pai. O avô e a avó estavam desesperados, todo mundo estava. Foi uma coisa muito horrível. Nunca vi uma coisa dessas na minha vida", lembra a aposentada Lúcia de Oliveira.>
Com informações do G1ES>
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