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Após morte, parque de diversões continua interditado em Itapemirim

Após morte, parque de diversões continua interditado em Itapemirim

Segundo o Corpo de Bombeiros, o Crea-ES e a Prefeitura de Itapemirim, parque estava com a vistoria em dia. Vistoria será feita pela perícia da Polícia Civil nesta semana

Publicado em 4 de fevereiro de 2020 às 09:21

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Parque em Itapemirim foi interditado após morte de professora. (Reprodução/TV Gazeta Sul )

Um dia após o acidente que tirou a vida de Mirian de Oliveira, de 38 anos, e deixou sua filha ferida, o parque de diversões instalado no balneário Itaipava, em Itapemirim, no Litoral Sul do Estado, permanece fechado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Espírito Santo (Crea-ES) e a Prefeitura de Itapemirim, o local estava com a vistoria em dia.

O acidente aconteceu na noite de sábado (1º). A professora Mirian de Oliveira Alves morreu após cair de um brinquedo chamado Surf. O Corpo de Bombeiros informou que fez a vistoria e foi verificado o documento de responsabilidade técnica do engenheiro responsável pela montagem mecânica e elétrica dos brinquedos.

O Crea-ES também afirma que o local estava em conformidade com o que o órgão recomenda. Em nota, informa que a estrutura foi montada conforme a anotação de responsabilidade técnica. O local ainda possuía laudo de vistoria referente às instalações elétricas e ao aterramento dos equipamentos e brinquedos.

Já o município de Itapemirim informou nesta segunda-feira (3) que não tem responsabilidade pela fiscalização do local. Uma equipe de servidores municipais esteve no parque um dia antes do acidente e constatou que o estabelecimento tinha apenas alvará do Corpo de Bombeiros. “O Corpo de Bombeiros é quem vê a questão de instalação elétrica, como está a segurança e o laudo de engenheiros. A partir daí, o município cobra uma taxa pelo exercício pelo poder de polícia”, disse o secretário de Finanças, Anquises Meireles.

Ainda de acordo com o secretário de Finanças, a prefeitura não teria como interditar o local e o estabelecimento somente ficaria negativado na dívida ativa do município. “Se o Corpo de Bombeiros liberou é porque os equipamentos estavam em condições de funcionamento”, afirmou o secretário.

O dono e o operador do brinquedo continuam presos. Mãe a filha, de oito anos, foram arremessadas do equipamento. Mirian caiu embaixo do brinquedo e morreu ao ser atingida várias vezes por ele. A filha ficou ferida e permanece internada na UTI do Hospital Infantil Francisco de Assis, em Cachoeiro de Itapemirim.

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A Polícia Civil informou que vai solicitar a perícia do brinquedo, que deve ser feita ainda nesta semana.

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