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Publicado em 29 de setembro de 2021 às 16:55
Após a divulgação de vídeo que mostra um policial militar, na presença de outro PM, agredindo uma mulher com socos e joelhadas em Guarapari, no último sábado (25), a Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) solicitou à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) que sejam aplicadas medidas disciplinares aos militares envolvidos no caso. O órgão também pediu que sejam explicadas as circunstâncias que levaram à intervenção da Polícia Militar em uma atividade do Serviço Móvel de Urgência (Samu). >
A Defensoria Pública explicou que questiona a presença da PM porque o atendimento a pessoas com transtornos em surto psiquiátrico é, segundo a instituição, atividade diretamente relacionada à saúde e não à segurança pública. Os pedidos feitos pela DPES foram:>
Demandada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, por volta das 17h10, que recebeu o ofício encaminhado pela Defensoria Pública do Espírito Santo e que já encaminhou à Polícia Militar, para levantamento de informações, dentro de um prazo para coleta dos dados solicitados. "Todos os pedidos serão esclarecidos ao órgão, assim que possível", garantiu, por meio de nota. >
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Sobre o fato em si, a Corregedoria da Polícia Militar instaurou Inquérito Policial para apuração dos fatos, dentro dos prazos legais determinados em legislação. Os militares envolvidos na ocorrência foram afastados das atividades pela Corporação. >
Um policial militar foi flagrado, em vídeo, agredindo uma mulher com socos e joelhadas no último sábado (25), no bairro Limeirão, em Guarapari. O registro viralizou nas redes sociais. >
Na gravação, ainda é possível ver o policial dando um tapa no rosto da vítima, mesmo após a mulher já estar imobilizada no chão. Tudo acontece na presença de um outro militar. Veja o vídeo:>
De acordo com a Polícia Militar, as imagens são de um apoio prestado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), durante a tarde do último sábado (25), no bairro Lameirão, em Guarapari. Segundo a corporação, a mulher estava em surto, com comportamento agressivo e seria internada contra a própria vontade.>
"Assim que a PM tomou conhecimento das imagens, um inquérito foi aberto pela Corregedoria da Polícia Militar para apurar o fato e a conduta dos militares", garantiu. A corporação, no entanto, não informou se os policiais já foram ou serão afastados das respectivas funções.>
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a paciente foi transferida no domingo (26) para o Hospital Estadual de Atenção Clínica."Ela está sendo assistida e recebendo atendimento especializado. A direção tenta contato no número de celular cadastrado, mas ninguém atende", afirmou.>
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