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Confusão durante festa termina com tiros e morte em Cariacica

Confusão durante festa termina com tiros e morte em Cariacica

Caso envolveu um policial militar e um cliente da festa, que morreu após ser baleado. Um adolescente também se feriu

Publicado em 19 de dezembro de 2020 às 14:38

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Viatura da Polícia Militar
Viatura da Polícia Militar . (Carlos Alberto Silva)

Uma confusão durante uma festa no bairro Itanguá, em Cariacica, acabou com um morto e um adolescente ferido por tiros, na noite de sexta-feira (19). O autor dos disparos é um soldado da Polícia Militar.

Segundo registro da Polícia Militar, o soldado contou aos colegas de farda que estava em uma festa quando começou uma briga. Ele, então, decidiu sair do local para evitar a confusão.

Na versão apresentada pelo PM, quando deixava o evento, ele observou um dos envolvidos na briga saindo da festa, de moto, e dizendo que voltaria "para matar a pessoa com quem havia discutido". 

O soldado ficou do lado de fora do local, de onde viu o momento em que o cliente que havia saído esbravejando, retornou com a moto dizendo estar armado. O militar contou que se aproximou quando o segurança do local exigiu que o cliente levantasse a camisa.

O cliente do evento, então, teria sacado uma arma. O PM teria efetuado seis disparos para conter o rapaz que estaria armado. Baleado, o homem entrou na casa de shows, onde caiu ferido. Ele teria entregado a arma para outra pessoa, segundo o PM envolvido na situação. A arma que ele relatou estar com o cliente não foi encontrada.  

O soldado acionou o Ciodes-190 e mais viaturas foram ao local. O ferido foi colocado na viatura e levado para o Pronto-Atendimento de  Alto Lage e depois socorrido para o Hospital Estadual de Emergência, em Vitória. Ele, porém, não resistiu aos ferimentos causados pelos quatro disparos que o atingiram e faleceu.  O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML). 

Um adolescente de 14 anos também foi levado para o hospital. Ele estava na festa onde aconteceram os tiros e foi baleado no pé esquerdo. O garoto iria prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Para lá também foi encaminhada a responsável pela festa, que disse que o soldado que atirou não era contratado para prestar segurança no local ou qualquer outro serviço. O soldado prestou depoimento e foi liberado, com o entendimento da Polícia Civil como uma situação de legítima defesa.

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