Publicado em 16 de fevereiro de 2020 às 09:41
A comunidade de Dom João Batista, em Vila Velha, bairro onde a pequena Alice da Silva Almeida, 3 anos, foi morta ao ser atingida por balada perdida, realizou um ato por justiça e paz na manhã deste domingo (16). >
O movimento começou por volta das 9 horas. Com o rosto de Alice estampado em camisetas personalizadas e balões brancos nas mãos, o grupo se concentrou na Avenida Jerônimo Monteiro, em Aribiri. "Estamos chocados, sem chão. Não podemos aceitar isso. Queremos justiça e paz, estamos perdendo muitas crianças, isso não pode acontecer", afirma Rosângela Ximenes, a Zaninha, 59 anos, liderança da comunidade do bairro Dom João Batista.>
Por volta das 9h30, manifestantes saíram em caminhada pelas ruas do bairro Aribiri e, em seguida, pelas ruas de Dom João Batista. Passaram a todo momento, gritos por justiça e orações. Depois, o grupo passou pela casa onde Alice morava e morreu. Em frente à residência fizeram uma nova oração. O ato acabou por volta das 11h20. Veja vídeos abaixo:>
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Vários familiares de Alice estiveram presentes no protesto. O pai e a mãe, muito abalados, acompanharam o grupo seguindo primeiramente numa motocicleta. Após o protesto, Amanda Guedes da Silva, mãe de Alice, conversou com a equipe de A Gazeta pela primeira vez após o crime. >
"Não tenho mais vida. Minha vida acabou. Não tenho sentido para viver mais", declarou, abalada. O pai de Alice não quis conversar com a imprensa.>
A bisavó de Alice, Marlene Ressurreição também conversou com a A Gazeta. "Minha pequenininha foi atingida por uma bala. A gente não merece, pelo amor de Deus. Está sendo muito difícil para nós. Isso não pode ficar assim, não pode continuar, tirando vida de inocentes.">
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