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Designer do ES cria jogo que ajuda animais carentes e incentiva adoção

Designer do ES cria jogo que ajuda animais carentes e incentiva adoção

Game acessa um banco de dados e exibe animais reais que estão em abrigos próximos ao jogador e que precisam de ajuda ou adoção; lançamento está previsto para outubro de 2024

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 17:43

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Mariana Lopes
Repórter / [email protected]

Um jogo onde você se diverte e ainda ajuda animais carentes. Esse é o The Walking Pet, um projeto desenvolvido pelo designer de games de Nova Venécia, Leonardo Zamprogno, ao lado do programador Victor Hugo Abreu e do ilustrador Mike Zairos Pífano, com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria de Cultura (Secult).  

Com personagens baseados na série The Walking Dead, o jogador luta contra zumbis para salvar pets em perigo. Ao resgatar o animalzinho, o jogo vai acessar um banco de dados que exibirá, dentro da plataforma, animais reais em abrigos próximos ao jogador e que precisam de ajuda ou adoção, como é possível observar no vídeo acima

Todos os abrigos, bem como grupos de protetores e empresas voltadas ao bem-estar animal, estarão registrados no website do game. Desta forma, o jogador terá a possibilidade de consultar o nome, idade e características do animal, além do abrigo onde o pet está localizado. Caso queira, o jogador também terá a opção de adotar, apadrinhar ou até mesmo mandar recursos ao lar do bichinho.

Designer do ES cria jogo que ajuda animais carentes e incentiva adoção
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Segundo Leonardo, todos os zumbis são inspirados em pessoas reais e em situações de maus-tratos aos animais.

"Pessoas que aceleram o carro para atropelar um animal, pessoas que jogam veneno para eles... Tentamos reproduzir todas essas situações reais no jogo, transformando-as em zumbis, os inimigos desses animais", explicou o designer. 

Alguns desses zumbis são o "Pedrinho Botija", que acelera o carro do gás quando vê um animal atravessando a rua, a "Dona Celma", que finge que está varrendo a calçada só para bater nos animaizinhos com a vassoura, e o "Maurício Chumbinho", que não perde tempo em jogar comida envenenada aos animais.

Pedrinho Botija, Dona Celma e Maurício Chumbinho (da esquerda para a direita) são os zumbis de The Walking Pet
Pedrinho Botija, Dona Celma e Maurício Chumbinho (da esquerda para a direita) são os zumbis de The Walking Pet. (Instagram @thewalkingpetgame)

Como participar?

Por enquanto, segundo Leonardo, o The Walking Pet está em processo de desenvolvimento, com lançamento previsto para outubro de 2024. Após isso, o jogo estará disponível nas lojas de aplicativos, gratuitamente. 

Enquanto não é lançado, o designer e a equipe, estão no processo de convidar abrigos, grupos de protetores e empresas voltadas ao bem-estar animal para se cadastrarem no site do jogo. Lá, essas instituições poderão cadastrar os dados gratuitamente, bem como os dados dos pets que estiverem disponíveis para adoção.

Os abrigos, grupos e empresas dispostas em fazer parte do jogo, podem realizar um cadastro no site thewalkingpet.com.br. Quem estiver interessado em mais informações do projeto, basta seguir o perfil do The Walking Pet, no Instagram. 

História da capoeira

Além do The Walking Pet, Leonardo Zamprogno também é criador do game "Capoeira, O jogo", que se passa na cidade de São Mateus, no Norte do Estado. O projeto foi divulgado pela TV Gazeta em junho do ano passado e foi até selecionado para representar o Brasil em uma feira de empreendedorismo na Argentina.

No estilo retrô e tridimensional, os personagens do jogo fazem parte da história da cidade. O roteiro é baseado em um lutador que tem a missão de sair do controle de seu senhor e libertar os outros escravos.

O game também traz personalidades reais. Três dos cinco personagens principais fazem parte da história da escravidão no Norte do Estado e aparecem no livro "Os últimos zumbis", do escritor Maciel de Aguiar. Entre os personagens está Zacimba Gaba, princesa angolana que foi escravizada no Brasil.

O jogo está disponível nas lojas de aplicativos e é gratuito. Outros detalhes do projeto também podem ser consultados no site capoeiraojogo.com.br.

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