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Sindicalistas param ônibus que circulam na Avenida Carlos Lindenberg

Sindicalistas param ônibus que circulam na Avenida Carlos Lindenberg

Na madrugada desta terça-feira (21), os rodoviários iniciaram uma paralisação alegando falta de pagamento do salário e do plano de saúde

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 09:25

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Sindicalistas param ônibus na Avenida Carlos Lindenberg. (Caíque Verli)

Além de fechar a entrada das garagens das viações Metropolitana e Tabuazeiro, rodoviários decidiram também parar todos os ônibus que circulam na avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, no sentido Centro. Somente a paralisação nas duas garagens já afetam 140 coletivos.

O protesto é contra um atraso no pagamento de salário e plano de saúde, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Espírito (Sindirodoviários).

Sindicalistas param ônibus na Avenida Carlos Lindenberg. (Caíque Verli)

O protesto se encerrou por volta das 11h. Os sindicalistas deixaram deixando os ônibus passarem nesse sentido da avenida. A manifestação acontece na altura do bairro Nossa Senhora da Penha. O sindicato alega que as empresas atrasaram o pagamento no início do mês e ainda não pagaram a quinzena, que segundo o Sindirodoviários deveria ter caído até esta segunda-feira (20).

Alicínia Fabino Cardoso, cuidadora, 46, estava no ônibus da linha 525 quando teve que descer do coletivo na avenida Carlos Lindenberg. "Moro em Cariacica e trabalho em Itaparica. Cuido de um cadeirante e a família precisa de mim pra cuidar dele. Sou a favor dos trabalhadores, mas eles poderiam ter avisado", disse.

Alicínia Fabino Cardoso, cuidadora, 46 anos. (Caíque Verli)

A doméstica Aldinete Loiola Brandão, 50 anos, que mora em Cariacica e trabalha na Praia da Costa, em Vila Velha, também não conseguiu chegar no trabalho: "Saí 5h20 de casa e nem sei como vou fazer pra voltar pra casa mais tarde". Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) chamou de "ação intransigente do Sindirodoviários" a paralisação parcial. O GVbus afirmou que o movimento é "ilegal e baseado em um problema pontual" e que o Sindirodoviários" agiu de forma repentina e sem propósito, pegando a todos de surpresa, especialmente a população.

Aldinete Loiola Brandão, doméstica, 50 anos. (Caíque Verli)

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