Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 10:44
O protesto dos rodoviários na avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, teve um princípio de confusão por volta das 8h40 desta terça-feira (21). Indignado após ter que descer do ônibus na avenida, o comerciante Ronaldo Moreira gritou contra os sindicalistas que se aglomeravam na pista.>
"Estou muito indignado. A categoria tem o direito de reivindicar, mas não podem punir a população. Que avisassem antecipadamente e não saíssem da garagem. Deixar a população na chuva não dá, há pessoas com consulta médica marcada. No ônibus em que eu estava, havia uma idosa que perdeu a consulta. Eles colocam a população em risco. Isso não é forma de protestar", desabafou. >
Um sindicalista chegou a ameaçar partir para cima do comerciante, mas foi contido pelos colegas rodoviários. Além de fechar a entrada das garagens das viações Metropolitana e Tabuazeiro, sindicalistas decidiram também parar todos os ônibus que circulam na avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, no sentido Centro do município.>
O protesto é contra um atraso no pagamento de salário e plano de saúde, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Espírito (Sindirodoviários). Os sindicalistas não estão deixando os ônibus passarem nesse sentido da avenida. A manifestação acontece na altura do bairro Nossa Senhora da Penha.>
>
O sindicato alega que as empresas atrasaram o pagamento no início do mês e ainda não pagaram a quinzena, que segundo o Sindirodoviários deveria ter caído até esta segunda-feira (20). Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) chamou de "ação intransigente do Sindirodoviários" a paralisação parcial. O GVbus afirmou que o movimento é "ilegal e baseado em um problema pontual" e que o Sindirodoviários" agiu de forma repentina e sem propósito, pegando a todos de surpresa, especialmente a população. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta