Publicado em 13 de novembro de 2019 às 17:19
Um vídeo que está circulando em grupos de mensagem por aplicativo destaca que as manchas de óleo teriam chegado à praia de Meaípe, em Guarapari. O trecho do litoral é próximo a região onde a força do mar destruiu parte da rodovia ES 060, em julho deste ano. >
Na filmagem, a pessoa relata que a mancha escura vista no mar trata-se do óleo que contaminou várias praias do litoral nordestino. A reportagem de A Gazeta entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Meio ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e o superintendente Diego Libardi negou a contaminação naquela praia>
Ele explicou que uma denúncia foi feita ao 185 e uma equipe do Exército foi ao local fazer a checagem. Lá contataram que tratava-se apenas de lixo. "O material encontrado é lixo, e deve ser proveniente das chuvas. Nenhuma ocorrência de óleo foi registrada no local", relatou.>
Os primeiros fragmentos de óleo chegaram ao litoral capixaba na última sexta-feira (08). As primeiras ocorrências da substância foram registradas em Guriri, em São Mateus. Desde então, 25 pontos em praias capixabas foram atingidas, segundo levantamento realizado pelo Ibama.>
>
Segundo informações do Comando Unificado formado pela Marinha do Brasil, Ibama, Seama, Iema e Defesa Civil do Espírito Santo em virtude das fortes chuvas desta quarta-feira (13), outros resíduos, como lixo, estão aparecendo em algumas praias do Sul do Estado, o que tem gerado os vídeos que estão circulando nas redes sociais. "Esclarecemos que não há nenhuma confirmação de óleo, até o momento, nas praias da região metropolitana ou na região Sul do Estado. E nenhum material foi recolhido como suspeito", informa em nota.>
É destacado ainda que todas as praias ao Norte, onde apareceram os fragmentos de óleo, estão limpas e próprias para banho. "O trabalho de limpeza está sendo feito por pessoas devidamente protegidas e utilizando materiais apropriados para coleta e acondicionamento do resíduo. Lembramos que denuncias precisam ser feitas no número 185, para que equipes especializadas possam ir até o local para averiguação e, em caso de suspeitas, recolher o material para análise", diz a nota.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta