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Militares da Marinha e do Exército treinam para combater óleo no ES

Militares da Marinha e do Exército treinam para combater óleo no ES

Ao todo, 280 militares, sendo 160 da Marinha e 120 do Exército, recebem treinamento nesta terça-feira (5) diante da possibilidade de as manchas de óleo que atingiram praias nordestinas chegarem ao litoral capixaba

Publicado em 5 de novembro de 2019 às 12:35

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Militares da Marinha e do Exército passam por treinamento para atuar em uma possível contaminação do óleo. (José Carlos Schaeffer)

Quase 300 militares da Marinha e do Exército passam por treinamento para atuar em uma possível chegada das manchas de óleo – que já vem atingindo a costa do Nordeste – ao litoral capixaba. A capacitação é realizada por equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na manhã desta terça-feira (5), na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo, na Prainha, em Vila Velha.

Cerca de 280 militares, sendo 160 da Marinha e 120 do Exército, participam do treinamento. Eles estão sendo preparados para atuar em ações de contato com o óleo caso o mesmo chegue na costa capixaba. Junto com as Forças Armadas, 120 militares do Corpo de Bombeiros também estão a disposição para agir.

O oceanógrafo do Iema, Pablo Prata, explica que, durante a capacitação, os militares recebem orientações sobre três etapas de enfrentamento ao óleo.

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A primeira etapa é sobre os índices de sensibilidade do litoral capixaba. A gente apresenta as diferenças de sensibilidade que existem. Mostra que os manguezais são ambientes mais sensíveis, as praias menos, e começa a definir áreas de prioridade no combate ao óleo. A segunda etapa do trabalho é sobre o método de limpeza, que utiliza máquinas, o que se utiliza em um trabalho mais refinado de limpeza. E, por último, a gente fala da questão dos animais oleados. Como proceder, qual autoridade informar e como posicionar o animal

Pablo Prata
Oceanógrafo do Iema
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A capacitação é parte do trabalho realizado por um comitê formado por órgãos estaduais, federais e também pelas Forças Armadas, para prevenção da chegada do óleo. Segundo Prata, o comitê já atua diretamente nos municípios do Norte do Estado, que podem ser os primeiros impactados em uma eventual chegada do óleo.

"Não somente os do Norte, mas de toda a costa capixaba. Fazemos um levantamento da necessidade de cada um e iniciamos a mobilização de voluntários, orientando como procederem caso chegue o óleo. Já capacitamos nove municípios e vamos até o Sul, em Presidente Kennedy, com a chegada do óleo ou não", afirma.

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O monitoramento da chegada do óleo está sendo feito 24h por dia, através de contatos com órgãos municipais da Bahia, próximo à divisa com o Espírito Santo, com um canal de comunicação de pescadores que atuam entre a costa capixaba e a da Bahia; e com equipes que estão de prontidão nos municípios do Norte capixaba. Até o momento, não há a confirmação da presença de óleo no litoral do Estado.

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