> >
Governo decide manter Escola Viva São Pedro no ano que vem

Governo decide manter Escola Viva São Pedro no ano que vem

Sedu informou que colégio estará na lista da chamada pública regular do próximo ano, que é o processo de matrícula

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 11:21

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Escola Viva São Pedro, em Vitória. (Caíque Verli)
Governo decide manter Escola Viva São Pedro no ano que vem

Após uma repercussão negativa da discussão do Estado sobre a possibilidade de fechar a Escola Viva São Pedro, localizada em Vitória, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) decidiu manter o funcionamento do colégio em 2020.

Em nota, a pasta informou que a Escola Viva de São Pedro estará na chamada pública regular do próximo ano, que é o processo de matrícula.

Em agosto, o secretário de Estado da Educação, Vitor de Ângelo, admitiu que a pasta estava avaliando o fechamento da unidade, com o argumento de que a escola funciona em um prédio alugado, tem custos elevados e com poucos alunos.

Só com aluguel e vigilância, o governo gasta R$ 1,6 milhão por ano. Considerando todos os gastos, o governo desembolsa, por mês, R$ 1,7 mil por aluno.

A unidade foi a primeira Escola Viva, projeto de ensino integral lançado pelo governo anterior, de Paulo Hartung, adversário político de Casagrande.

Vitor de Ângelo, no entanto, deixou claro que não fecharia a escola se a maioria dos pais se posicionasse contrária à descontinuação da unidade e garantiu que a discussão não tinha conotação política.

Pais e alunos chegaram a fazer um protesto em frente ao colégio, fechando a rodovia Serafim Derenzi, na Grande São Pedro.

A decisão de manter a escola trouxe um pouco de alívio para esses estudantes. Mas eles seguem com receio que essa discussão volte à tona no próximo ano. É que, segundo o grupo de alunos, a Sedu anunciou a manutenção da escola em 2020, mas alertou que, caso não aumentasse o número de alunos, ela seria fechada em 2021.

Apesar de ter capacidade para 600 estudantes, apenas 240 alunos são matriculados na escola de São Pedro, que oferece o Ensino Médio em tempo integral. O nível de ociosidade da escola, segundo a Sedu, nunca foi menor que 40%.

"Eles estão tentando fechar porque não tem aluno suficiente, mas isso não é culpa nossa. É que tem pouca divulgação da unidade", contra-argumenta a aluna do primeiro ano da escola Victória Silva de Freitas, de 16 anos.

Este vídeo pode te interessar

A Sedu foi procurada novamente para falar sobre a possibilidade de se voltar a discutir o encerramento das atividades da escola em 2021, mas não respondeu especificamente sobre esse ponto. Em nota, apenas reforçou que as matrículas na unidade para o ano letivo de 2020 estão mantidas e serão abertas assim que a data da chamada pública for definida.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais