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Escola Viva: Novas escolas em tempo integral terão carga horária menor

Escola Viva: Novas escolas em tempo integral terão carga horária menor

Atualmente, as Escolas Vivas têm carga horária de 9h30. A maior parte das novas 11 unidades do ano que vem funcionará durante 7h, diz secretário estadual de Educação

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 23:29

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Atuais unidades não sofrerão mudança na carga horária - continuam funcionando de 7h30 às 17h. (Divulgação | Sedu)

A maior parte das 11 Escolas Vivas que serão abertas no ano que vem terão carga horária de 7h, de acordo com o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo. Hoje a carga horária é de 9h30.

"A essência do tempo integral não é a localização do prédio, a cor do prédio, o nome, é a metodologia e a carga horária ampliada. Para o MEC (Ministério da Educação), a partir de 7h já é tempo integral. As mudanças que vamos fazer atendem a isso", afirmou ao Gazeta Online.

As escolas que já funcionam durante 9h30 - das 7h30 às 17h - devem continuar assim. Somente as novas é que terão a carga horária menor.

"Não temos predileção por um ou outro (7h ou 9h30). Os públicos são diferentes. Não há compromisso em guardar um único modelo porque não há obrigação de guardar um único modelo. Vamos ampliar com escolas como temos hoje e com escolas com 7h diárias. As que já são 9h30 vão continuar assim, até porque contam com um programa de financiamento do MEC e esse programa é específico para essa carga horária", pontuou.

TRABALHO E ESTÁGIO

"Com 7h, para quem quer fazer estágio, trabalhar, facilita. Com 9h30 a pessoa não consegue trabalhar. No plano ideal seria importante que as pessoas só estudassem, mas temos um perfil de pessoas que precisam", complementou. 

O secretário diz que a prioridade para a localização de novas escolas em tempo integral são bairros vulneráveis: "Vamos levar as 40 escolas, incluindo as 11 primeiras, para territórios do Estado Presente, é o critério geográfico. Nada impede, se pudermos passar de 40, ir para outros locais. A modalidade de tempo integral pode ser também um instrumento de melhoria, de mudança da realidade de vulnerabilidade".

A escola Major Alfredo Pedro Rabaioli, uma das 11 que será de tempo integral no ano que vem, em Mario Cypreste, Vitória, por exemplo, terá carga horária de 7h. Se houver o fechamento da Escola Viva de São Pedro, o que está em análise, parte dos alunos pode migrar para lá. 

Ele diz que há um "problema de escala" para a ampliação do programa da maneira que foi feita até aqui porque para cada unidade aberta deve haver uma "escola espelho", para onde os alunos que não quiserem ou não puderem migrar para o tempo integral sejam alocados.

"E a construção de uma escola pode levar três anos", lembrou. Para as que serão abertas no ano que vem já há "espelhos", mas deve haver mudanças na implementação, por exemplo, na carga horária, para que mais estudantes possam ser incluídos na modalidade.

 

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