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“Foi uma vitória que Deus me deu”, diz primeiro colocado no Ifes

“Foi uma vitória que Deus me deu”, diz primeiro colocado no Ifes

Lucas Monteiro Taylor Almeida, 18 anos, obteve 820,93 pontos no Enem e garantiu uma vaga no curso de Engenharia Mecânica

Publicado em 29 de janeiro de 2020 às 20:53

Lucas Almeida é o primeiro lugar geral no Ifes Crédito: Arquivo Pessoal

O primeiro colocado na classificação do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Lucas Monteiro Taylor Almeida, de 18 anos, obteve 820,93 pontos no Enem e garantiu uma vaga no curso de Engenharia Mecânica. Segundo o estudante, que é evangélico e frequenta a igreja Maranata, a fé foi essencial. “Foi uma vitória que Deus me deu antes de qualquer coisa”, disse.

Lucas também contou à reportagem como foi para ele receber a notícia da aprovação.“Estou muito feliz, não achei que fosse ficar em primeiro, sabia que tinha feito uma boa prova, mas o resultado foi uma surpresa. A fé foi essencial, inclusive, devido à rotina de preparação. Estudando também à noite, não conseguia ir à igreja durante a semana, ia só nos finais de semana e isso fazia muita falta. Foi o que senti mais falta, é um hábito que a gente cria e a igreja me deixa renovado”, ressaltou. 

A ROTINA

Para o jovem, ter perdido aniversários, eventos e o cinema às sextas-feiras serviu para perceber, por fim, que o esforço compensou. “Não parei a vida, já que não é saudável. Uma vez ou outra eu consegui sair e dormir melhor. Mas, estudando de manhã e à noite,  eu só tinha 5 ou 6 horas de sono. Tinha tarde que eu desabava e à noite precisava voltar a estudar. Percebi que não conta tanto a quantidade de horas que a gente estuda, mas a dedicação e o foco”, relatou.

"No geral, foi um ano em que mais revisei do que estudei, já que fiz um bom ensino médio. Me dediquei principalmente à matemática e redação. Devido ao peso das matérias, deixei história, geografia e português um pouco mais de lado, prestava só atenção nas aulas"

Lucas Monteiro Taylor Almeida

Estudante

A FAMÍLIA

Lucas contou ainda que sempre foi bastante responsável com as obrigações e que se virava muito bem. “Meus pais cobravam até certo ponto, mas não tinham a preocupação de ficar em cima. Eles me deixaram muito livre para criar meus horários e fazer o que era melhor", finaliza. 

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