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Decisão sobre greve dos rodoviários fica para a noite desta sexta-feira

Decisão sobre greve dos rodoviários fica para a noite desta sexta-feira

A audiência de conciliação que estava marcada para esta tarde, começou às 19h desta sexta-feira (29); a paralisação pode acontecer na próxima segunda-feira (2)

Publicado em 29 de novembro de 2019 às 16:36

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Data: 26/11/2019 - ES - Vitória - Ônibus do sistema Transcol. (Carlos Alberto Silva)

A Justiça remarcou a audiência de conciliação que decidirá o futuro da greve dos rodoviários, prevista para começar a partir da 0h da próxima segunda-feira (2), na Região da Grande VitóriaAnteriormente agendada para as 16h desta sexta-feira (29), a reunião foi adiada em três horas e começou no início da noite, às 19h.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Espírito Santo, a mudança foi solicitada pela presidência, mas não teve a motivação divulgada. A audiência está sendo presidida pela presidente do TRT-ES, Ana Paula Tauceda Branco, e conta com a presença de representantes de três sindicatos ligados às partes.

Audiência de conciliação entre funcionários e empresas do setor rodoviário da Grande Vitória. (Iara Diniz)

O objetivo é que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado (Sindirodoviários), o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Espírito Santo (Setpes) entrem em acordo e a greve não se concretize.

O HISTÓRICO DO CASO

decisão da greve aconteceu após deliberação dos rodoviários em uma assembleia realizada na quarta-feira (27). No dia seguinte, o edital foi divulgado pelo Sindirodoviários, esclarecendo que a categoria está insatisfeita com o reajuste salarial proposto pelos patrões (de 2,54%), bem menor que o pedido pela categoria (10%). Além disso, no documento eles afirmam que durante a paralisação cerca de 30% da frota seria colocada nas ruas.

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Em contrapartida, na própria quinta-feira (28), o GVBus entrou com uma liminar na Justiça, pedindo que todos os ônibus circulassem e afirmando que o reajuste requerido pela classe é "fora da realidade". No documento, o sindicato também requereu que veículos não fossem depredados e que garagens e vias não fossem bloqueadas - atitudes que estariam sujeitas a multa, em caso de descumprimento.

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