> >
Carnaval de Vitória: a ousadia da MUG e a pegada da Novo Império

Carnaval de Vitória: a ousadia da MUG e a pegada da Novo Império

No terceiro episódio do podcast "DNA do Samba Capixaba" temos dois extremos: a bateria Pura Ousadia, da MUG, com seu ritmo cadenciado, e o bit mais acelerado da Orquestra Capixaba de Percussão, da Novo Império

Publicado em 13 de fevereiro de 2020 às 16:41

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

O terceiro episódio do podcast DNA do Samba Capixaba destaca dois extremos: a cadência marcante da bateria Pura Ousadia, da Mocidade Unida da Glória (MUG), e o andamento mais acelerado da Orquestra Capixaba de Percussão, da Novo Império.

A MUG será a terceira escola a desfilar no Carnaval de Vitória,  neste sábado (15), com o enredo "Oby: O Imaculado Santuário das Lendas", que mostra a necessidade de colocar o índio como dono e soberano da terra, exaltando sua cultura e crenças. Já a Novo Império será a quinta agremiação a passar pelo Sambão do Povo com o enredo "O Be-a-bá dos Guris: Uma Lição para Todos", criado para celebrar os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Mas qual é a identidade musical das baterias da MUG e da Novo Império? Clique no play e ouça o terceiro episódio do podcast DNA do Samba Capixaba.

O ANDAMENTO DAS ESCOLAS

A bateria da MUG, além do ritmo cadenciado, também tem um trabalho forte de formação de ritmistas, especialmente em setores considerados especiais para a escola, como os naipes de tamborim e cuíca. Além disso, o mestre Carlos Magno dá destaque para o repique mor, que tem papel fundamental nas bossas da escola.

Bateria Pura Ousadia, da MUG. (Gabriela Martins)

Já a Novo Império traz todo o vigor da Orquestra Capixaba de Percussão. A bateria, comandada pelo mestre Glê, é, sem dúvida, a que tem o andamento mais acelerado do Carnaval de Vitória. Além disso, o grande destaque está no surdo de terceira, que não é padronizado. Esse setor da bateria faz improvisações ao longo de todo o desfile. Os ritmistas do surdo de terceira atuam como guitarristas que fazem solos durante um show de rock.

Ritmistas da bateria Orquestra Capixaba de Percussão, da Novo Império. (Gabriela Martins)

OUTROS EPISÓDIOS

Clique no play e ouça o primeiro e o segundo episódios do podcast "DNA do Samba Capixaba":

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais