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Veja cidades do ES com melhor índice de desenvolvimento

Veja cidades do ES com melhor índice de desenvolvimento

Estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 10 anos, o desenvolvimento dos municípios capixabas teve ganho de 30,5%

Publicado em 8 de maio de 2025 às 16:15

Cidade de Venda Nova do Imigrante, que registrou baixas temperaturas nesta sexta-feira (26)
Cidade de Venda Nova do Imigrante Crédito: Prefeitura de Venda Nova do Imigrante

Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que 87,2% das cidades do Espírito Santo estão com desenvolvimento socioeconômico considerado alto ou moderado. 

Apresentado nesta quinta-feira (8), o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) revela que 83,3% dos municípios no Espírito Santo têm desenvolvimento considerado moderado e 3,8% estão com alto desempenho. Apenas 12,8% das cidades têm um desenvolvimento baixo e nenhum registrou desenvolvimento crítico.

A análise mostra que, no período de 10 anos, o IFDM médio dos municípios capixabas avançou 30,5%, passando de 0,5192 em 2013 para 0,6778 em 2023. Assim, permanece acima da média nacional, de 0,6067. Entre as capitais, Vitória conquistou a terceira melhor média em desenvolvimento.

Elaborado pela Firjan, com base em dados oficiais referentes ao ano de 2023, esta edição do IFDM analisou 5.550 municípios brasileiros, que respondem por 99,96% da população.

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Veja cidades do ES com melhor índice de desenvolvimento

Criado em 2008 e atualizado neste ano com nova metodologia, o IFDM avalia o nível de desenvolvimento socioeconômico, considerando os indicadores de emprego e renda, saúde e educação. O estudo varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o nível de desenvolvimento.

  • Entre 0 e 0,4 – desenvolvimento crítico
  • Entre 0,4 e 0,6 – desenvolvimento baixo
  • Entre 0,6 e 0,8 – desenvolvimento moderado
  • Entre 0,8 e 1 – desenvolvimento alto

O que o IFDM avalia

Segundo o IFDM, o principal fator para a evolução dos municípios capixabas foi o desempenho em Educação, que registrou alta de 64,8%. Saúde (+24,8%) e Emprego e Renda (+10,4%) também contribuíram para a evolução.

O Estado do Espírito Santo possui um município entre os 100 melhores IFDMs do país, além de ter outros oito entre os 500 melhores do Brasil, incluindo a capital Vitória.

Venda Nova do Imigrante, Vitória, Aracruz e Colatina são as únicas cidades consolidadas no Top 10 capixaba desde o início da nova série histórica do IFDM em 2013.

O município que apresentou maior evolução entre os dez primeiros foi Domingos Martins, de acordo com o relatório do IFDM. Ao melhorar seu desempenho em todas as vertentes — Educação (+58,9%), Saúde (+22,3%) e Emprego e Renda (+20,6%) —, a cidade ganhou 12 posições no ranking estadual.

Na parte de baixo do ranking capixaba, observa-se que nenhum município apresentou desempenho crítico em quaisquer vertentes do IFDM. Além disso, o Estado não possui nenhuma cidade entre os 500 piores índices do país.

Mapa mostra mudança em 10 anos

Cores nos mapas mostram mudanças nas cidades do ES
Cores nos mapas mostram mudanças nas cidades do ES, em 10 anos: vermelho (desenvolvimento crítico); amarelo (baixo), verde (moderado) e a azul (alto) Crédito: IFDM/Firjan

O estudo da Firjan também mostrou em mapa a mudança em 10 anos nas cidades capixabas, em 2013 e 2023. Comparando os mapas é possível observar um aumento de municípios no grau de desenvolvimento moderado: 65 atingiram essa classificação, 48 a mais do que em 2013.

Segundo o IFDM, os principais destaques foram Iúna, Jerônimo Monteiro e Pedro Canário, únicos municípios que passaram do desenvolvimento crítico para o moderado na comparação entre os anos.

Além disso, a não ocorrência de municípios com grau de desenvolvimento alto em 2013 foi superada, com três cidades atingindo essa classificação em 2023: Venda Nova, Vitória e Iconha. 

Outros dez municípios apresentaram grau de desenvolvimento baixo no Estado, 47 a menos que em 2013. O estudo destaca ainda a ausência de pontos vermelhos no mapa, indicando que não há cidades com desenvolvimento socioeconômico crítico no Espírito Santo.

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