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Publicado em 10 de dezembro de 2025 às 19:48
A negociação entre o Sindirodoviários, as empresas que operam o Sistema Transcol e o governo do Espírito Santo foi encerrada nesta quarta-feira (10), quando a categoria aceitou, em assembleia, a proposta do sindicato patronal, decretando o fim do estado de greve. >
Uma das medidas que constam no acordo é a redução da jornada de trabalho em 20 minutos, passando de 7h20 para 7h. Comemorada pela categoria, essa diminuição da carga horária pode também resultar em mais oportunidades de emprego. >
Em entrevista à CBN Vitória, Marquinhos Jiló, presidente do Sindirodoviários, estimou que as empresas devem ter que contratar quase 300 trabalhadores para compensar a redução. Mas, para as empresas e o governo, ainda não é possível estimar o número de profissionais necessários.>
"Ficou acordado que a redução deve começar em março, porque até lá eles (empresas) conseguem completar o quadro. Para diminuir a carga horária, vai aumentar a quantidade de trabalhadores na folha", disse Marquinhos Jiló.>
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A respeito do acordo, o GVBus, que representa as empresas, destaca que a aprovação da proposta pelos rodoviários reflete o ambiente de respeito e diálogo mantido pelas empresas operadoras do Sistema Transcol com a categoria. >
O acordo prevê reajuste salarial de 6% e aumento de 7% no tíquete-alimentação, além da redução de 20 minutos na jornada diária de trabalho para as equipes que atuam externamente (motoristas, cobradores e fiscais), passando de 7h20 para 7h.>
Com relação à redução da carga horária dos profissionais externos, o GVBus informa que os impactos dessa mudança ainda vão ser estudados e que as empresas operadoras vão realizar as adequações necessárias à nova realidade da operação.>
A Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) informou que acompanhou de perto as negociações entre o Sindirodoviários e as empresas do Sistema Transcol, manteve diálogo permanente com as partes e ofereceu todo apoio possível ao longo das tratativas, contribuindo para que um acordo fosse alcançado e a greve evitada.>
Sobre a redução da carga horária prevista no acordo, a Semobi afirmou que as empresas terão que adequar as escalas para atender à nova jornada, mas ainda não é possível mensurar o impacto real dessa mudança em relação à necessidade de novos profissionais.>
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