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Produção da indústria do Espírito Santo volta a cair

Produção da indústria do Espírito Santo volta a cair

Entre julho e agosto, atividade do setor apresentou recuo de R$ 2,7%. Na comparação com oitavo mês de 2019, a retração foi de 14,7%, puxada pelo desempenho negativo dos setores extrativo e da metalurgia

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 11:10

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Data: 06/12/2019 - ES - Linhares - Estação de tratamento de petróleo da Petrobras Fazenda Alegre
Estação de tratamento de petróleo: setor é um dos afetados pela crise. (Carlos Alberto Silva)

A indústria capixaba voltou a apresentar resultados negativos. A produção industrial do Espírito Santo recuou 2,7% em agosto, na comparação com o julho que tinha alcançado crescimento de 28,3%. Na comparação com agosto de 2019, a queda foi de 14,7%. 

O resultado é puxado pelo desempenho da indústria extrativa, que despencou 37,5% em agosto deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2019. Teve retração de 30,1% no ano e de 28,9% em 12 meses, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A metalurgia também tem sofrido com a crise, com desempenho negativo de 10,5% na comparação entre agosto de 2020 e 2019. Teve queda de 22,1% no acumulado do ano e de 21% em 12 meses.

Os resultados poderiam ser piores, não fosse a produção de celulose e papel, que tem seguido uma tendência de alta, e teve crescimento de 45,6% em agosto deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2019. No acumulado do ano, é o único setor com desempenho positivo, com avanço de 10,3%.

As indústrias de fabricação de produtos alimentícios (8,6%) e indústrias extrativas (7,1%) também tiveram resultados positivos em doze meses, embora acumulem perdas de 0,6% e 8,9%, respectivamente, entre janeiro e agosto.

De modo geral, até agosto, as perdas da indústria capixaba chegam a 18,9%. No acumulado dos últimos doze meses, a atividade recuou 19,5%.

RESULTADO NO PAÍS

A Pesquisa Industrial do IBGE revelou aumento da produção do setor em 12 dos 15 locais analisados, no mês de agosto, frente a julho. A alta é reflexo da ampliação do movimento de retorno ao trabalho de unidades produtivas.

O maior avanço foi no Pará (9,8%), o terceiro consecutivo, acumulando ganho de 18,2% no período. Seis locais cresceram acima da média nacional (3,2%): Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%) e Rio de Janeiro (3,3%). Região Nordeste (3,0%), Paraná (2,9%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (1,2%) e Bahia (0,9%) também tiveram altas em agosto.

Já as quedas foram em Pernambuco (-3,9%) Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%).

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