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Jurong tem novo contrato de R$ 875 milhões para obra em navio da Petrobras

Jurong tem novo contrato de R$ 875 milhões para obra em navio da Petrobras

Casco do navio-plataforma P-71 chegou ao estaleiro em Aracruz no primeiro semestre do ano passado para finalização, mas projeto precisou passar por alterações para ser que embarcação seja instalada em outra área de produção

Publicado em 1 de julho de 2021 às 18:38

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P-71 deixou o estaleiro chinês em dezembro e vem sendo transportada por rebocadores para o ES
Casco da P-71 deixou o estaleiro chinês em dezembro de 2019 e foi transportado por rebocadores para o ES. (CIMC Raffles/Divulgação)

Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) conseguiu um aditivo no contrato com a Tupi BV (consórcio formado por Petrobras Netherlands, Total Brazil Services , Shell e Petrogal) para readequar a Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Óleo e Gás (FPSO) P-71 para implantação no campo de Itaipu, na bacia de Santos.

Jurong recebe mais 875 milhões de reais para reformar plataforma da Petrobras

A estrutura foi originalmente projetada para ser implantada no campo de Tupi (antigo campo de Lula), também na bacia fluminense. Segundo informações divulgadas pela Jurong, que é subsidiária da Sembcorp Marine, o trabalho inclui a modificação dos sistemas existentes e integração de sistemas adicionais à plataforma para implantação na nova área. Para isso, a companhia receberá cerca de US$ 175 milhões (aproximadamente R$ 875 milhões, na cotação atual do dólar).

Medindo 316 metros de comprimento e 54 metros de largura, a plataforma P-71 é capaz de movimentar 150 mil barris de petróleo por dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural em operação. A estrutura pode armazenar 1,6 milhão de barris e acomodar até 160 pessoas.

A entrega da embarcação está prevista para o último trimestre de 2022, ainda segundo informações divulgadas pela companhia. A empresa não esclareceu se realizará novas contratações para esta nova fase do projeto.

O navio-plataforma chegou ao Espírito Santo em março do ano passado para ter a construção finalizada no estaleiro. O casco da FPSO foi feito na China, e concluído no final de 2019.

Quando o contrato entre a Petrobras e o EJA foi firmado, em 2018, a petroleira informou que a construção do casco, que é a primeira fase do projeto, ficaria por conta da empresa chinesa. Isso porque, no momento da licitação, não foram identificados no Brasil estaleiros com capacidade de atender a uma demanda daquele porte.

A Jurong ficou responsável pela segunda fase, que consiste na construção e montagem dos módulos, ou seja, do conjunto de equipamentos e válvulas responsáveis pela operação da plataforma.

“Este projeto oferece uma oportunidade de mostrar as capacidades do EJA para realizar projetos de engenharia complexos e de grande escala com adaptação rápida de design e layout submarino superior”, avaliou o presidente do Estaleiro, Guhan Thangavelu.

A empresa já havia entregado, em setembro de 2019, a nova FPSO P-68 para a Tupi B.V. que está atualmente instalada nos campos de águas ultra profundas de Berbigão e Sururu, na Bacia de Santos.

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