Repórter de Economia / [email protected]
Publicado em 31 de agosto de 2021 às 16:26
O mercado de trabalho do Espírito Santo começa a se recuperar da grave crise provocada pela pandemia do coronavírus. Com o avanço da vacinação e o controle parcial da doença, muitas atividades econômicas voltaram a funcionar, o que se refletiu diretamente no emprego. No segundo trimestre deste ano, o Estado registrou o menor índice de desemprego desde o início da pandemia.>
A taxa de desocupação no Estado ficou em 11,4%, a menor desde o primeiro trimestre de 2020, quando foi de 11,1%. No primeiro trimestre deste ano, a taxa havia ficado em 12,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira (31) pelo IBGE.>
No entanto, o número de desempregados no Estado ainda é alto: 238 mil pessoas estavam desocupadas no Espírito Santo no segundo semestre. O número é o mais baixo desde o início do ano passado e o mesmo registrado no primeiro trimestre de 2020. >
O número de desempregados recuou após 31 mil pessoas no Estado terem conseguido um trabalho no segundo semestre, apontou a pesquisa do IBGE. Desses, porém, a maioria atua na informalidade. São 20 mil pessoas que entraram no mercado de trabalho sem carteira assinada.>
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Já a população ocupada atingiu 1,848 milhão de pessoas, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior e aumento de 5,1% (89 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2020.>
A maior parte dos trabalhadores capixabas está no setor privado e atua com carteira assinada (634 mil pessoas). O segundo maior grupo é o dos que trabalham por conta própria, que chegam a 535 mil no Estado.>
O rendimento médio dos trabalhadores capixabas, no segundo trimestre, ficou em R$ 2.299, sem variação em relação ao primeiro trimestre.>
Outros 61 mil estão desalentados, que são aqueles que gostariam de trabalhar, porém desistiram de procurar um emprego por achar que não conseguiriam um trabalho adequado.>
Outros 130 mil no Estado estão subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, poderiam e gostariam de trabalhar mais, mas não acham um emprego com tais condições.>
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