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Publicado em 29 de julho de 2021 às 11:54
O mercado de trabalho tenta reagir à crise causada pela pandemia da Covid-19. O Espírito Santo criou 6.010 postos de trabalho formal no mês de junho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Ministério da Economia. O resultado foi puxado pelo setor de serviços, responsável pela maior parte das contratações de carteira assinada.>
Há uma leve desaceleração em relação a maio, quando foram criados aproximadamente 7,4 mil postos. Entretanto, a pesquisa mostra que no primeiro semestre de 2021 foram 30.042 vagas de emprego geradas. O levantamento considera o número de pessoas contratadas em relação às demissões. >
Já nos últimos 12 meses, o Estado apresentou um saldo positivo de 63.799 novas admissões, apesar dos impactos da pandemia sobre a economia capixaba.>
De acordo com o Novo Caged, o Estado capixaba tinha em junho do ano passado, um estoque de 707.746 de pessoas atuando de carteira assinada, na série com ajustes. O número de empregados no mercado formal e privado saltou para 771.545, um avanço de 9,01%.>
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O Caged mostra ainda que quase todos os setores econômicos capixabas tiveram resultado positivo no mês passado, exceto agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que fecharam 413 vagas, e o segmento industrial de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que extinguiu 33 contratos.>
O setor de serviços, profundamente abalado desde o início da crise sanitária, foi o que mais criou vagas; foram 2.856 novas contratações no mês passado. Destas, 1.124 estão no ramo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais também tiveram destaque, com 610 novos contratados.>
A segunda maior contribuição vem do setor de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, onde surgiram mais 1.658 postos de trabalho. Na indústria em geral, por sua vez, foram 1.400 admissões a mais que demissões, sendo que a maioria delas na área de transformação (1.307).>
Já o setor de construção, que tem sofrido com a alta de preços nos últimos meses, criou 506 novas vagas no mês de junho.>
De acordo com o Novo Caged, o emprego celetista no Brasil apresentou mais um crescimento em junho, registrando saldo de 309.114 postos de trabalho. Apesar de 1.291.887 desligamentos realizados no período, foram feitas 1.601.001 admissões. >
Ao longo do primeiro semestre, o país registrou 1.536.717 novas vagas. Com isso, o número total de vínculos celetistas ativos em território brasileiro chegou a 40,89 milhões.>
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