Repórter / labrantes@redegazeta.com.br
Publicado em 15 de outubro de 2024 às 14:48
Duplicação das BRs 101 e 262, aumento da capacidade ferroviária, expansão do Porto de Vitória e viabilização de outros terminais no Espírito Santo e ainda a ampliação das redes de gasoduto são projetos considerados prioritários para a melhoria da infraestrutura no Espírito Santo.
A lista das intervenções propostas integra o estudo "Panorama da Infraestrutura - Região Sudeste ", lançado nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O trabalho sugere 49 prioridades para o Espírito Santo e também é recomendado pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).
O estudo reúne informações sobre as áreas de transporte, energia, telecomunicações e saneamento básico, bem como os gargalos e as propostas para melhorias da infraestrutura nos quatro Estados do Sudeste: Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. De acordo com o levantamento, 36% dos empresários industriais consideram as condições de infraestrutura da região como regular, ruim ou péssima.
Para Paulo Baraona, presidente da Findes, a infraestrutura é um dos pilares essenciais para a competitividade da indústria e para atrairmos investimentos nos diversos setores.
"Mas ainda convivemos no Estado e no país com condições de infraestrutura que deixam a desejar e fazem com que os custos do setor produtivo se elevem. Por isso, enquanto Findes e CNI, temos uma atuação proativa e qualificada para mudar essa realidade. É urgente a necessidade de potencializarmos a nossa excelente vocação logística e, assim, criarmos oportunidades e estimularmos cada vez mais o desenvolvimento socioeconômico do ES e do Brasil", frisa.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressalta que o relatório busca contribuir para a melhoria da infraestrutura na região, fator fundamental para o fortalecimento da indústria e da economia.
“O setor produtivo brasileiro sente o elevado déficit de infraestrutura e os efeitos da deterioração das condições nessa importante área da economia. Estradas sem conservação, energia cara e restrições para o acesso aos principais portos repercutem diretamente na competitividade da indústria nacional e na atração de investimentos para o país”, afirma Alban.
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