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Avanço da economia reflete em maior número de horas trabalhadas no ES

Avanço da economia reflete em maior número de horas trabalhadas no ES

Trabalhadores capixabas exercerem, em média, 37 horas semanais de atividades profissionais. Número é superior ao resultado médio do país, segundo o IBGE

Publicado em 23 de dezembro de 2020 às 12:30

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Black Friday: Consumidores vão às compras mesmo com a pandemia para aproveitar descontos de lojas
Movimento no comércio tem contribuído para a retomada. (Ricardo Medeiros)

O número de horas efetivamente trabalhadas pelos capixabas aumentou no último mês, saltando de 36 horas semanais em outubro, para 37 horas em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid, divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)O aumento é um reflexo da economia que tem passado por um processo de recuperação em V.

O crescimento foi acima da média nacional, que saiu de 35,7 horas efetivamente trabalhadas em outubro, para 36,1 horas no mês seguinte. Isto é, enquanto, no país, os trabalhadores passaram a atuar, em média, 0,4 horas a mais, no Estado, o aumento foi de uma hora. Já o número de horas habitualmente trabalhadas por semana no Espírito Santo se manteve em 41. No Brasil, uma hora a menos.

O resultado reflete ainda outro dado. O número de pessoas ocupadas, mas afastadas do trabalho, por exemplo, caiu de 92 mil para 88 mil, isto é, 4 mil pessoas retomaram suas tarefas no período.

A quantidade de pessoas em trabalho remoto também segue a tendência de redução. Em novembro, 106 mil trabalhadores do Estado estavam em home office – mil a menos que em outubro (107 mil).

Também houve redução na quantidade de pessoas ocupadas, com rendimento de trabalho, e que receberam menos que o normal. Em novembro, eram 322 mil pessoas nessa condição. Em outubro, eram 24 mil trabalhadores a mais, isto é, 346 mil. Já o número de pessoas que passaram a receber mais que o normal passou de 52 mil para 53 mil entre um mês e outro.

Os avanços ocorrem a despeito da queda do número de capixabas recebendo o auxílio emergencial pago pelo governo federal a desempregados, trabalhadores informais e microempreendedores individuais (MEIs), entre outros grupos, durante a pandemia do novo coronavírus.

Em 585 mil dos 1.384.000 domicílios do Estado, pelo menos um morador recebeu a ajuda do governo. Em outubro, 605 mil famílias tiveram acesso aos recursos. A média do rendimento proveniente do auxílio emergencial recebido pelos capixabas também diminuiu, passando de R$ 730 a R$ 596.

Diante disto, houve uma movimentação em relação à busca por emprego. O número de pessoas não ocupadas, que gostariam de trabalhar mas não procuraram trabalho por conta da pandemia ou porque não havia emprego na localidade em que vivem, caiu de 223 mil para 214 mil no período.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO ESTÁVEL

Enquanto o número de pessoas ocupadas no Espírito Santo chegou a 1.738.000 no mês passado – 10 mil a mais que no mês anterior –, o desemprego manteve-se, de certa forma, estável. Em novembro, 259 mil trabalhadores estavam desocupados no Estado – somente mil a mais que no mês anterior.

Com isso, a taxa de desocupação estabilizou-se em 13%, sem variação entre um mês e outro.

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