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Publicado em 7 de agosto de 2025 às 19:30
Qual jornada profissional seguir é uma das escolhas mais difíceis a serem feitas ao longo da vida, mas ela não precisa ser decidida de forma apressada. O ator, apresentador e comediante Marcos Veras afirma que o tempo pode ser a grande chave para uma boa decisão. O artista participou do Arena Profissões, do EducarES, realizado pela Rede Gazeta, no Centro de Convenções de Vitória, nesta quinta-feira (7).>
“Existe uma pressão muito grande da sociedade, às vezes da família, em escolher logo uma profissão que você vai ser pelo resto da vida. Escolher aos poucos, ler e fazer o teste vocacional é o mais importante, fazendo isso com algum tempo, sem cair na pressão externa”, declarou, ao acrescentar a relevância de se estudar sobre várias carreiras antes de bater o martelo. >
"Muita gente liga a profissão ao dinheiro. Só que não adianta escolher uma profissão que dá dinheiro, mas que não lhe faz feliz, que não lhe completa e em que talvez você nem seja bom naquilo que faz. Isso, lá na frente, a vida vai lhe cobrar. Fazer o que ama, sem romantizar, é o mais importante.">
O evento deste ano teve como tema “Carreiras, Profissões e Desafios”, levando aos estudantes do ensino médio dicas e direcionamentos de como escolher o que vai fazer. No encontro, Veras debateu com especialistas os desafios da “Geração Z” em definir as profissões para o futuro.>
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A psicóloga Adriana Muller, especialista convidada para o evento, descreveu o momento de escolha profissional como um caminho que deve ser construído passo a passo, mesmo com alguns desvios no meio. Além disso, ela garantiu que, do ponto de vista mental, o grande trabalho de familiares e educadores deve ser levar a ideia de que o trabalho tem que revelar o que há de melhor em cada um.>
“Precisamos levar de forma mais leve essa construção de um caminho profissional, porque ele vai nos acompanhar a vida toda. É uma escolha que você possa sempre revelar o seu melhor. Temos que ajudar os jovens a entenderem isso”, afirmou Adriana.>
O debate ainda trouxe o secretário de Educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo, abordando como outras oportunidades podem aparecer, mesmo que não sigam a decisão inicial. “Você escolhe uma coisa e mais tarde aparecem oportunidades que te levam para outro lugar. Daqui a pouco, surge uma outra situação que também faz você migrar. Portanto, nenhuma escolha que tomamos no primeiro passo é necessariamente a final”, garantiu. >
O secretário ainda abordou que o governo do Estado também promove iniciativas que apresentam outros caminhos para os estudantes, como arte e música. Um exemplo é o regente do grupo Orquestra de Quebrada, Eduardo Lucas, que começou na música aos 15 anos em um projeto social da Polícia Militar. A partir daí, a música se tornou o seu foco.>
“Essa experiência que eu trago para falar sobre a educação é do olhar e do lugar de onde eu venho, que é a periferia, a quebrada. A educação mudou e acho que uma perspectiva que temos para falar para vocês, jovens, é que uma das poucas alternativas que a gente tem na vida de ascensão social é por meio da educação”, finalizou o maestro. >
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