Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 22:08
Desde o dia 17 de janeiro o excesso de chuvas vem prejudicando as plantações do Espírito Santo. Além disso, a dificuldade de escoar a produção das zonas rurais para os centros de comercialização por causa das estradas e pontes fechadas vem colaborando para que vários produtos fiquem mais caros. >
No entreposto da Grande Vitória das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), por exemplo, alguns alimentos já estão até 79% mais caros nesta quinta-feira (30),. A expectativa é que esse aumento nos preços chegue em breve no bolso do consumidor.>
As chuvas intensas já trouxeram prejuízos que ultrapassam R$ 88 milhões para o agronegócio do Estado, segundo projeções do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Alguns produtores perderam toda a produção. Os maiores prejuízos foram registrados em Anchieta, Piúma, Vargem Alta, Muniz Freire e Iconha.>
Levantamento feito pela reportagem com base no boletim diário de preços da Ceasa aponta que desde o início das chuvas a alface foi o produto que registrou a maior alta nos preços: 78,9%. No dia 17, um pé da folhagem era comercializado a R$ 1,33. Já nesta quinta-feira (30), a verdura passou a ser vendida a R$ 2,38. >
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O segundo produto com maior alta nos preços foi a banana prata, com acréscimo de 66,67% no mesmo período. No dia 17, era comercializada a R$ 0,75 o quilo e nesta quinta passou para R$ 1,25. A fruta é um dos principais alimentos produzidos na região Sul do Estado, severamente afetada pelas chuvas. >
A enxurrada arrastou e inundou bananais em Alfredo Chaves, um dos principais municípios produtores de banana no Estado. Além da produção, a enxurrada deixou muitos agricultores sem estradas e alguns deles precisaram escoar a produção quase que manualmente. >
Outros produtos que devem ficar mais caros nas próximas semanas são os tubérculos, como o inhame, o aipim e batatas. O solo extremamente encharcado deve prejudicar a produção. Também na lista de itens que podem encarecer ainda mais estão as folhagens em geral, que em alguns municípios ficaram submersos durante a cheia. >
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