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Vítimas resgatadas à deriva no mar de Marataízes seguem internadas

Vítimas resgatadas à deriva no mar de Marataízes seguem internadas

Ronilce Alessandra Aguieiras, de 56 anos, e o empresário Braz Duarte, de 60 anos, passaram quase seis horas no litoral do município do Sul do Estado

Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 12:57

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Ronilce e  Bráz Duarte  são cunhados e gostam de pescar em horas vagas
Ronilce e Bráz Duarte são cunhados e gostam de pescar em horas vagas. (Reprodução - Arquivo familiar )
Geizy Gomes
TV Gazeta Sul / [email protected]

A advogada e professora Ronilce Alessandra Aguieiras, de 56 anos, e o empresário Braz Duarte, de 60 anos, permanecem internados em um hospital da Grande Vitória. Eles, que são cunhados, ficaram seis horas à deriva no mar após o barco em que estavam virar nesta segunda-feira (03) em Marataízes, no Litoral Sul

O comerciante Luciano Carneiro estava no barco que ajudou a resgatar a dupla. Ele disse que ele e amigos tentaram localizá-los sozinhos, mas foi necessário acionar um helicóptero do Notaer-ES.

“Ele estavam com um colete e boiando. Ele estava muito debilitado porque sofreu queimaduras por causa da gasolina do tanque que eles estavam segurando, mas a moça estava bem, lúcida. Ele (Braz) creio que não suportaria mais uma hora não. Foi um milagre de Deus, e, por causa da dedicação de muitas pessoas, conseguimos êxito”, disse.

EM FAMÍLIA

As vítimas estavam na casa de familiares em Marataízes. Ronilce mora em Vila Velha, já Braz é da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, Sul do País. Ainda de acordo com os familiares, os dois gostam de pescar juntos.

“Ele chegou dia 27 (de dezembro), porque tem família em Vitória e ela, apesar de morar em Vila Velha, costuma estar aqui todo fim de semana. Então hobby deles é percar mesmo”, contou Cristiano, cunhado da advogada.

RELEMBRE O CASO

Uma mulher de 56 anos e um homem de 60 ficaram à deriva por cerca de seis horas após o barco de pesca deles apresentar problemas mecânicos. Eles foram localizados por um helicóptero do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), na tarde desta segunda-feira (3), em Marataízes, no Litoral Sul do Espírito Santo.

A equipe de serviço do Notaer foi acionada pela Capitania dos Portos para realizar buscas por uma embarcação à deriva no mar. Segundo as informações do núcleo, o casal havia saído do litoral de Marataízes para pescar por volta das 9h desta segunda (3). Logo após, a embarcação apresentou problemas mecânicos.

“Eles chegaram a pedir socorro à Capitania, via rádio, mas até que o socorro chegasse o barco deles acabou virando e os dois ficaram agarrados em coletes salva-vidas”, comunicou o Notaer. A equipe do Notaer, então, seguiu para a região e realizou sobrevoos desde o "ponto zero" – local onde a embarcação estava quando o casal pediu socorro – até a foz do Rio Itabapoana, que marca a divisa entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro. “No retorno, nossa tripulação localizou o casal”, informou.

Segundo o piloto e assessor de Comunicação do Notaer, Major Pablo Angely Marques Coimbra, o casal ficou à deriva por quase seis horas. “Por volta de 9h30 foi o horário do pedido de socorro, antes do barco virar. E 15h30 foi quando os dois foram localizados na água”, disse.

Uma embarcação de populares estava ajudando nas buscas. O Notaer, ao perceber que o transporte marítimo estava se aproximando da mulher e do homem que precisavam de resgate, orientou, via rádio, que retirassem eles da água. Casal é resgatado após a embarcação de pesca apresentar problemas mecânicos em Marataízes Em seguida, num ponto a cerca de 5 milhas náuticas da costa (aproximadamente 9 quilômetros), a equipe voou até a praia para solicitar o acionamento de equipes médicas.

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