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Vacina contra Covid em crianças exige intervalo de 15 dias das demais; veja regras

Vacina contra Covid em crianças exige intervalo de 15 dias das demais; veja regras

Resolução publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial do Estado (DIO-ES) estabelece que o imunizante pediátrico da Pfizer não poderá ser aplicado de forma concomitante com outras vacinas do calendário infantil. Entenda

Publicado em 15 de janeiro de 2022 às 08:57

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Uma resolução publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial do Estado (DIO-ES) estabelece que o imunizante pediátrico da Pfizer não poderá ser aplicado de forma concomitante (ao mesmo tempo) com outras vacinas do calendário infantil.

A vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 está prevista para começar entre sábado ((15) e segunda-feira (17) no Espírito Santo, seguindo a ordem de prioridade: primeiro as crianças indígenas e quilombolas, depois as crianças com deficiências permanentes, e, em seguida, crianças com comorbidades. Por fim, crianças de 11 anos sem comorbidades. 

Mas caso alguma das crianças tenha recebido vacina contra outra doença recentemente, precisará esperar pelo menos 15 dias para receber o imunizante contra o coronavírus. A norma segue uma das recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinação do público infantil. O intervalo entre uma vacina e outra é necessário.

Vacina; vacinação; criança
A vacinação das crianças deve começar nos municípios neste sábado (15) . (Freepik)
Vacina contra Covid em crianças exige intervalo de 15 dias das demais; veja regras

O esquema vacinal do imunizante pediátrico da Pfizer contra a Covid-19 será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. As crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose, devem permanecer com a dose pediátrica da vacina. Ou seja, tomar a segunda dose da mesma vacina de cor laranja (de 5 a 11 anos).

A responsabilidade de organizar o agendamento é de cada município, assim como a de informar à população quais serão os locais de vacinação. A resolução da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entretanto, estabelece que "a vacinação deverá ser realizada em ambiente acolhedor e seguro para essa população (infantil)", também de acordo com as orientações da Anvisa.

Em entrevista à CBN Vitória nesta sexta (14), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, destacou que "os municípios devem organizar os pontos de vacinação das unidades de saúde, preferencialmente, inclusive não vacinando crianças nos mesmos locais que os adultos, nas mesmas salas de vacinação, para que reduza o risco de troca de vacinas."

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Regras para vacinação de crianças de 5 a 11 anos no ES

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A expectativa é de que 24 mil doses sejam enviadas ao Espírito Santo, ainda nesta sexta (14). Assim que receber os lotes, o governo do Estado irá envia-los às cidades capixabas para que a vacinação comece.  As doses, entretanto, ainda não são suficientes para vacinar todo o grupo prioritário. Somente cerca de 35% das crianças de 11 anos sem comorbidades devem ser contempladas já com esse primeiro lote de doses pediátricas.

"Nós teremos uma vacinação infantil a passos lentos, a conta-gotas, no país. Essa compra da Pfizer não vai proteger todas as crianças com as duas doses num período anterior a junho deste ano", destacou o secretário.

Nésio reforçou ainda que não há condições de imunizar todas as crianças antes do início escolar. Mas frisou que há uma expectativa de que se consiga uma autorização para vacinar as crianças também com a Coronavac, que está disponível em grandes quantidades nos Estados e poderia ser utilizada com duas doses em um curto espaço de tempo.

VEJA AS PRINCIPAIS REGRAS NO ES

  • A vacina a ser utilizada será da plataforma RNA mensageiro, Comirnaty (Pfizer/BioNTech) de uso pediátrico, em esquema primário de duas doses de 0,2mL
  • A vacina Comirnaty Covid-19 não deverá ser administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias
  • Crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose, devem permanecer com a dose pediátrica da vacina Comirnaty
  • O intervalo entre a primeira e segunda dose para este público deverá ser de 8 (oito) semanas, considerando que estudos em adultos demonstraram que há uma melhor resposta imunológica, com maiores títulos de anticorpos neutralizantes, em intervalos superiores a três semanas
  • O imunizante a ser aplicado estará contido em um frasco na cor laranja, contendo a cada dose 10 mcg da vacina contra a Covid-19, Comirnaty (Pfizer/Wyeth)
  • A vacinação deverá ser realizada em ambiente acolhedor e seguro para essa população
  • Os profissionais de saúde, antes da aplicação da vacina, devem informar ao responsável que acompanha a criança que se trata da vacina contra a Covid-19 em frasco na cor laranja, os principais sintomas e reações esperados após a vacinação, bem como seja mostrada a seringa a ser utilizada (1 mL) e o volume a ser aplicado (0,2mL)
  • As vacinas devem ser aplicadas segundo as recomendações da Anvisa

AS RESPOSTAS SOBRE A VACINAÇÃO DE CRIANÇAS:

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    Não. A composição das vacinas infantis é diferente da dos adultos e contém um terço da dose. Para distingui-las, os frascos terão as cores laranja e roxa, respectivamente. O imunizante infantil, de frasco laranja, poderá ser armazenado por um tempo maior, de 10 semanas, de 2°C a 8°C que a destinada a adultos, com prazo de quatro semanas. O frasco terá 10 doses.

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    O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.

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    Primeiro serão vacinadas as crianças indígenas e quilombolas, depois as crianças com deficiências permanentes, e, em seguida, crianças com comorbidades. Por fim, crianças sem comorbidades, de 11 anos. Crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose, devem permanecer com a dose pediátrica da vacina Comirnaty/Pfizer.

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    Não. A obrigação de prescrição médica para aplicação da vacina não foi incluída como uma exigência. As crianças precisam estar acompanhadas dos responsáveis, o que é suficiente para a aplicação.

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    Segundo resolução CIB N° 011/2022, publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (14), a vacinação deverá ser realizada em ambiente acolhedor e seguro para crianças. A recomendação da Anvisa é para que seja um ambiente distinto dos locais em que são vacinados adultos.

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    Sim.  A vacina não deverá ser administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias.

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