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Sesa orienta procurar serviço de saúde mesmo com sintomas leves de gripe

Sesa orienta procurar serviço de saúde mesmo com sintomas leves de gripe

A informação foi passada pelo subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em entrevista à Rádio CBN Vitória

Publicado em 19 de maio de 2020 às 12:00

Imagem de laborátorio do coronavírus
Imagem de laboratório do coronavírus Crédito: CDC/ Unsplash

Após a divulgação do primeiro resultado do inquérito sorológico, que apontou uma projeção de que mais de 84 mil pessoas já contraíram o novo coronavírus no Espírito Santo, chamou a atenção o grande número de infectados que não procuraram o serviço de saúde. No início da pandemia, a orientação era de que somente pessoas com sintomas gripais mais agudos, como falta de ar e febre, procurassem por suporte médico. Agora, a Sesa reforça que pessoas que apresentem sintomas leves também devem procurar um serviço de saúde.

A informação foi passada pelo subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em entrevista à Rádio CBN Vitória na manhã desta terça-feira (19). Segundo Reblin, é importante que as pessoas que apresentem qualquer sintoma gripal procurem uma unidade de saúde.

“Primeiro, para que esse caso seja registrado. Nós precisamos e é importante que tenhamos o maior número de registro possível das ocorrências. Porque isso vai nos permitir analisar, estudar melhor o fenômeno, conhecer de fato a taxa de incidência na população. Talvez isso não tenha muito significado para a pessoa, mas para o sistema de saúde brasileiro e capixaba é fundamental saber quantas pessoas adoeceram da doença”, disse.

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Sesa orienta procurar serviço de saúde mesmo com sintomas leves de gripe

Em seguida, o subsecretário descreveu em quais condições, então, as pessoas devem procurar o serviço de saúde.

"Qualquer sintoma gripal, que tenha febre, dor no corpo e outras intercorrências, como obstrução nasal, tosse, enfim, deve procurar uma unidade de saúde, mesmo que o sintoma seja leve, para que seja verificada a situação. Se tiver no grupo específico para a realização de teste, também fazer o teste, e aí ter essa informação registrada e encaminhada para o sistema que apura o número de casos que temos no Estado"

Luiz Carlos Reblin

Subsecretário estadual de Vigilância em Saúde

REGRA MUDOU

Na entrevista, a jornalista Fernanda Queiroz lembrou e questionou sobre a orientação dada no início da pandemia, de que as pessoas procurassem o sistema de saúde quando começassem a sentir sintomas mais fortes, como cansaço, falta de ar e febre. No entanto, o subsecretário foi enfático em dizer que essa regra foi alterada.

“Essa regra alterou, exatamente porque a gente tem alguns grupos específicos agora identificados depois do início da doença, como a pessoa com mais de 45 anos que tenha alguma doença pré-existente, como diabetes e pressão alta. Essa pessoa, hoje, ela significa uma faixa etária importante que interna nas nossas UTIs. Então, essa pessoa precisa, previamente, se tiver algum sintoma - em qualquer idade, mas especialmente essa população -, que ela possa ser testada na unidade, para que se houver necessidade de internação, ela já chegue ao hospital confirmada ou não para a doença”, destacou.

O subsecretário finalizou ainda explicando que isso é importante para casos mais graves, em que a pessoa precise de internação. Segundo Reblin, a confirmação auxilia a triagem, quando a pessoa chega em algum hospital.

“Então, se eu procuro um serviço de saúde previamente e estou no grupo indicado para fazer teste, se porventura eu preciso internar no hospital, quando eu chegar lá, já tenho o resultado e não preciso ficar aguardando para uma decisão se vou ficar em um ou outro setor. Enfim, para qual área serei encaminhado no hospital”, completou.

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