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Linhares registra primeiro caso de Mpox, a 'Varíola dos Macacos'

Linhares registra primeiro caso de Mpox, a 'Varíola dos Macacos'

Governo diz que paciente é um homem que está internado em um hospital da cidade e, segundo a equipe médica, apresenta evolução clínica positiva"

Publicado em 2 de junho de 2025 às 18:26

Foi confirmado nesta segunda-feira (2) o primeiro caso de Mpox – doença conhecida como varíola dos macacos – em Linhares, no Norte do Espírito Santo. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e a Vigilância Epidemiológica, “o paciente é um homem que está internado em um hospital da cidade e, segundo a equipe médica, apresenta evolução clínica positiva".

Segundo a Prefeitura de Linhares, a Vigilância Epidemiológica do município "iniciou a investigação para identificar a origem da infecção e possíveis contatos próximos do paciente, como medida de controle e prevenção de novos casos".

O que é Mpox?

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a Mpox é uma doença viral que pode ser transmitida por contato direto com lesões de pele, fluidos corporais, gotículas respiratórias ou objetos contaminados. Os principais sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, aumento de gânglios (ínguas) e erupções cutâneas, como bolhas, feridas e lesões em mucosas.

A Secretaria de Saúde de Linhares informou que "a população deve ficar atenta aos sintomas e procurar a unidade de saúde mais próxima em caso de suspeita".

Em nota, o Hospital Unimed Norte Capixaba (HUNC), por meio de Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NUVEH) e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), detalhou que o caso foi confirmado após exame positivo de RT-PCR realizado pelo Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES).  

"Trata-se de um paciente jovem, que procurou o HUNC por outro motivo, mas que no decorrer do acompanhamento médico, foi suspeitado da doença. Este paciente permaneceu internado por duas semanas, mas já recebeu alta. Vale ressaltar que este agravo é de notificação compulsória e, portanto, a Vigilância Epidemiológica Municipal e Estadual já tem ciência do caso", informou o Hospital da Unimed.

O hospital informou ainda "que o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NUVEH) e a Vigilância Epidemiológica Municipal trabalham em consonância e já estão tomando as providências necessárias como investigação dos contactantes e bloqueios de transmissão".

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