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Sem estoque, ES espera receber doses da AstraZeneca nesta semana

Sem estoque, ES espera receber doses da AstraZeneca nesta semana

A informação foi passada pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em entrevista à TV Gazeta, na manhã desta terça (14). Reblin também comentou sobre a imunização de adolescentes

Publicado em 14 de setembro de 2021 às 09:09

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Vacina Astrazeneca
Doses da AstraZeneca estão em falta no Espírito Santo. (Carlos Alberto Silva)

Espírito Santo enfrenta a falta de vacinas da AstraZeneca para a vacinação contra o coronavírus. A informação foi passada pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em entrevista à TV Gazeta, nesta terça-feira (14). A expectativa é de que um novo lote de imunizante chegue ainda nesta semana, mas, até lá, não há estoque para distribuição aos municípios.

Nós não temos mais estoque. Só temos o estoque que já está nas cidades, que é a segunda dose que algumas cidades ainda tinham para aplicação. A partir desta semana, dependemos de uma nova remessa que o Ministério e a Fiocruz estão indicando que seja esta semana, ainda não há confirmação. Mas, neste momento, passamos a ter problemas com a segunda dose da AstraZeneca”, afirmou.

Perguntado se, na falta da AstraZeneca, outra vacina pode ser aplicada, o subsecretário foi enfático em dizer que não. Segundo ele, orientações serão passadas aos municípios sobre como atuarem com a falta do imunizante.

“Neste momento, o Espírito Santo não está usando outra vacina para fazer a segunda dose. Estamos no debate da terceira dose e da dose para os adolescentes. Então, a partir de hoje, vamos fazer as orientações para as cidades de como proceder daqui em diante em relação a esse déficit da vacina da AstraZeneca”, destacou.

Luiz Carlos Reblin destaca que ações do Governo do Estado foram importantes para controle da pandemia
Subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin. (Governo do Estado/Divulgação)

VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES

Prevista para ser iniciada nesta semana, a vacinação de adolescentes também foi afetada pela falta do imunizante da AstraZeneca. Segundo o subsecretário, todo o cronograma vai depender do envio de mais vacinas.

“Nós tínhamos uma previsão para amanhã, algumas cidades, inclusive, se programaram para essa vacinação, mas não confirmamos essa possibilidade. Isso vai ser definido hoje. Mas, tem a ver, claro, com a diminuição da vacina da AstraZeneca”, contou.

REDUÇÃO DO PRAZO PARA 8 SEMANAS

Também anunciada para este mês de setembro, a redução do prazo para aplicação da segunda dose de 10 para oito semanas fica comprometida pela falta de vacinas. Reblin afirma que isso foi sinalizado pelo ministro da Saúde, mas sem confirmação. Mas acredita que, se o Ministério está propondo a redução, é que ele vislumbra mais doses para todo o país.

Com relação a isso, ele lembra do anúncio do Ministério da Saúde a expectativa de que setembro e outubro sejam os meses com maior volume de vacinas distribuídas no país.

“Esse é um grande problema desde o começo da pandemia. O governo federal atrasou muito a contratação de grandes fábricas para entregar um volume grande de vacinas. Por outro lado, os meses de setembro e outubro são os meses em que o Ministério anuncia o maior volume de vacinas no Brasil. A gente espera que isso se confirme. E que a gente não tenha mais problemas na entrega. Confirmando, o ES tem a capacidade de vacinar os adolescentes, a segunda dose de quem está em atraso e a dose de reforço em pessoas idosas", completou.

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