Repórter / mmferreira@redegazeta.com.br
Publicado em 31 de outubro de 2025 às 18:48
A infecção misteriosa, que começou no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, permanece com 90 casos em investigação. O número divulgado nesta sexta-feira (31) é o mesmo de quinta-feira (30). Porém, mudanças apareceram. Entre elas está a queda no número de internados, que passou de 14 para sete, sendo dois em UTI e cinco em enfermaria. Estão em análise 72 suspeitas de colaboradores, 11 de acompanhantes e 7 de pacientes.>
Dos internados, cinco são trabalhadores do centro médico e dois são pacientes. Com a diminuição considerável na quantidade de pessoas em tratamento no hospital, os municípios de Linhares, Guarapari e Colatina não constam mais entre as cidades com casos de internação. Apenas permanecem Serra, Vitória e Cariacica. >
As informações foram divulgadas em boletim, pela Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa-ES). A pasta estadual marcou uma coletiva de imprensa às 14h na segunda-feira (3) para prestar informações sobre o surto. A Sesa, que já tinha descartado a possibilidade de a doença ser Covid-19 ou Influenza, afirmou que os testes até agora não apontam para a presença de vírus como causador do surto. >
Conforme o documento, um caso da UTI foi descartado na quinta-feira (30), pois não atendia aos critérios, pois não passou pelo setor de internação oncológico do centro médico. >
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Apesar do número maior de investigações, os dados não estão relacionados a novas infecções, mas levam em consideração se as pessoas apresentam sintomas específicos do quadro avaliado e se elas estiveram na ala oncológica, setor onde a infecção pode ter começado, no período entre 20 de setembro e 22 de outubro.>
Os sintomas
Quadro 1
► Ter febre
►Alteração em exames de raio-x do tórax
►Pelo menos um desses sintomas: tosse, dores muscular ou de cabeça.
Quadro 2
► Ter febre
► Pelo menos dois desses sintomas: tosse, dores muscular ou de cabeça
Na segunda-feira (27), eram 34 colaboradores e 7 acompanhantes analisados. Já na terça-feira (28) a quantidade já tinha aumentado para 69 pessoas em investigação, sendo 46 colaboradores, nove acompanhantes, oito pacientes e seis 'sem informação', que são pessoas que estariam com vínculo com o hospital sendo analisado. Na quarta eram 88 e quinta eram 90 suspeitos de infecção.>
As causas da contaminação ainda não foram identificadas. A principal hipótese levantada pelas autoridades de saúde é que a contaminação pode ser ambiental, sendo causada pela água ou ar-condicionado. São testados 300 patógenos, como bactérias e fungos, no Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.>
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