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Quem chegar do exterior ao ES deve testar contra a Covid-19

Quem chegar do exterior ao ES deve testar contra a Covid-19

A orientação é do secretário da Saúde, Nésio Fernandes, que também pede que pessoas que vieram de fora e já estão no Estado até 14 dias façam exames em postos de testagem

Publicado em 29 de novembro de 2021 às 15:13

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Data: 03/01/2020 - ES - Vitória - A empresa com origem suiça Aeroportos do Sudeste do Brasil ( ASeB) assume administração do Aeroporto de Vitória
Secretário da Saúde orienta que viajantes sejam testados no Aeroporto de Vitória. (Carlos Alberto Silva)

Devido ao avanço da Ômicron — nova variante da Covid-19 — no mundo, o secretário da Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, orientou que todos os viajantes vindos do exterior ao Estado sejam testados ainda no Aeroporto de Vitória. Em uma postagem em seu perfil no Twitter, ele afirmou que o teste deve ser feito independente da manifestação de sintomas da doença.

Na publicação, Nésio Fernandes explicou que os viajantes de todos os países deverão ser testados. Nésio ressaltou que a medida vale para qualquer viajante que tenha chegado ao Espírito Santo nos últimos 14 dias e que todos os resultados positivos para a Covid-19 serão encaminhados para sequenciamento, que aponta qual a variante identificada.

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A partir de hoje (29), orientamos a que todos os viajantes vindos do exterior, independente de sintomas, realizem a coleta de RT-PCR ainda no Aeroporto de Vitória

Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde
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A variante Ômicron foi classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e deixou em estado de alerta líderes de vários países. A nova cepa possui cerca de 50 mutações, muitas na proteína espícula, responsável por fazer a ligação do vírus com as células humanas — o que pode indicar uma capacidade de driblar a proteção criada pelo imunizante.

"VACINAR, TESTAR E MANTER O USO DE MÁSCARAS POR MAIS TEMPO"

"Vacinar, vacinar, vacinar, testar, testar, testar", é o que diz Nésio Fernandes sobre a possibilidade de serem realizadas festas de fim de ano e de verão no Estado em meio ao avanço da nova variante da Covid-19, a Ômicron, sobre o mundo. Em uma sequência de postagens em seu perfil no Twitter nesta segunda-feira, Nésio levantou a possibilidade de serem celebradas as comemorações caso haja uma ampla cobertura vacinal e de testagem, assim como o sucesso da eficiência das vacinas contra a nova cepa.

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Estamos enfrentando uma nova variante com condições diferentes das que tivemos ao início da pandemia e no surgimento da Delta. Vacinar, vacinar, vacinar, testar, testar, testar, manter o uso das máscaras por mais tempo

Nésio Fernandes
Secretário da Saúde do Estado
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"O impacto da variante Ômicron poderá ser heterogêneo nos diversos países, muito determinada pela exposição comunitária anterior à doença e ao avanço da vacinação com duas e três doses. Tudo vai depender principalmente do possível escape vacinal, se houver. As próximas semanas serão necessárias para reconhecer impactos. Precisamos entender que já temos elementos para diversas decisões. A primeira e principal é: vacinar todos os povos do mundo com esquemas completos", disse.

ES NÃO TEM CASOS DA VARIANTE ÔMICRON

Em entrevista à reportagem da TV Gazeta nesta segunda-feira, o subsecretário de Vigilância em Saúde do Espírito Santo, Luiz Carlos Reblin, afirmou que a principal estratégia do Estado para tentar conter o avanço da nova variante é a testagem em massa. Ele explicou que será publicada uma nota pela Secretaria da Saúde (Sesa) para orientar que os municípios testem todos os viajantes que chegarem ao Estado.

"Todas as pessoas que chegaram ao Espírito Santo nos últimos 14 dias devem procurar um ponto de coleta para realização do exame para verificar a Covid-19. Esse material coletado será encaminhado à Fiocruz para fazer o sequenciamento. É importante dizer, mesmo que a pessoa não tenha sintomas, deve procurar um ponto para fazer a testagem", disse.

Reblin também explicou que a variante Ômicron possui uma grande quantidade de mutações, o que pode indicar maior transmissibilidade do vírus e também o escape da vacina. O subsecretário garantiu, porém, que ainda não houve nenhum caso registrado no Estado até o momento.

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