Ponte da Passagem, em Vitória
Ponte da Passagem, em Vitória. Crédito: Carlos Alberto Silva

Pontes de Vitória contam a história da conexão da ilha ao continente

Para marcar os 474 anos de Vitória, A Gazeta passeou pelas estruturas que ligam pontos dentro da cidade ou com outros municípios e fez um resgate das mudanças ao longo do tempo

Tempo de leitura: 9min
Vitória
Publicado em 08/09/2025 às 06h05

O ritmo acelerado do cotidiano, muitas vezes, faz com que o cenário das cidades passe despercebido. Em Vitória, que completa 474 anos neste 8 de setembro, essa rotina se traduz no vai e vem de milhares de pessoas todos os dias, que transitam de um ponto a outro na ilha e dela para o continente. Mas nem sempre foi assim. Essa é uma realidade construída ao longo do tempo, consolidada sobre pontes que avançam sobre os limites impostos pelas águas da baía. Uma história de conexões que contribuíram para o seu desenvolvimento. 

A distração pode estar nesse ponto: ao atravessar diariamente essas estruturas entre bairros e até entre municípios, perde-se de vista como era a capital do Espírito Santo antes de serem erguidas as pontes que hoje fazem parte do cartão-postal da cidade. Mas o que seria Vitória, fundada em um arquipélago de 33 ilhas em 1551, se não existissem essas ligações?

Pode ser um exercício difícil de imaginar, já que, desde os tempos do Império no Brasil, ficou claro que Vitória precisava de pontes. A primeira foi a da Passagem, que serviu até para Dom Pedro II usar em sua visita ao Espírito Santo, em 1860. A mais recente é a Ayrton Senna, erguida na década de 1990, para desafogar o trânsito entre a ilha e a parte continental, pela orla de Camburi.

"Até então (antes da Passagem), era tudo feito de barco, como o transporte de café, cujas cargas eram escoadas pelos rios", afirma André Malverdes, arquivista, historiador e professor da Ufes. A construção de pontes, portanto, reduziu a condição de isolamento e colaborou para o crescimento do município.

Portos

É o que se observa também com a Florentino Avidos. Chamada de Cinco Pontes, foi a primeira ligação de Vitória com Vila Velha, inaugurada em 1928, e nela há trilhos que já possibilitaram a travessia de trens até o porto, na Capital.

“A elite capixaba não permitia que o porto fosse no continente, precisava ser na ilha. Então, era uma ponte ferroviária. Naquela época, Vitória se resumia ao centro da cidade, Jucutuquara, Praia do Canto e Santo Antônio. O Centro era tudo. A ponte foi importantíssima para a ocupação da Ilha do Príncipe, região concebida para ser um bairro chique”, conta o historiador Fernando Achiamé.

A instalação de outro porto — de Tubarão, no final da orla, na década de 1960 — impulsionou, segundo Achiamé, a construção da ponte de Camburi.

Fernando Achiamé

Historiador

Foi para atender o porto, mas logo lotearam Jardim da Penha, um bairro erguido nesse período

Achiamé observa que outros bairros surgiram ou se desenvolveram com a construção de pontes e lembra do papel do ex-governador do Espírito Santo José Moraes — eleito vice na chapa de Gerson Camata, mas que depois assumiu a função. Ele ainda exercia a medicina quando comprou a Ilha do Frade e, ao decidir lotear a área para vender os terrenos, precisava de quê? De uma ponte.

Atrasos e projetos no papel

Mas, embora sejam importantes, nem sempre tirar a ideia do papel é algo simples de executar. São obras que demandam bastante planejamento e, naturalmente, dinheiro. A construção da Segunda Ponte (do Príncipe) e a da Terceira Ponte (Deputado Darcy Castello de Mendonça), por exemplo, atrasaram e levaram anos até que o primeiro veículo pudesse fazer a travessia.

“A obra (da Terceira Ponte) começou em 1978 e era para ficar pronta em três anos. A construção começou acelerada, mas, por falta de recursos, parou”, lembra o professor emérito de Engenharia Civil da Ufes, João Luiz Calmon Nogueira da Gama, que atuou como técnico no início das intervenções do acesso e carrega na memória toda a inovação e tecnologia aplicadas na obra naquela época. 

O atraso, poderiam até dizer ter sido providencial porque, do contrário, a terceira teria saído antes da segunda — chamada à época das obras de "Ponte do Gato"

"Fizeram uma estrutura que não entrava na água e, por isso, deram esse apelido. Depois, quando entrou na água, ainda ficou parada por muito tempo", recorda-se Achiamé. A Segunda Ponte chegou acompanhada da Rodoviária de Vitória, também uma importante obra para o desenvolvimento da cidade. 

Se algumas demoraram a se concretizar, outras ficaram apenas na ideia. Na década de 1920, chegou a ser projetada uma ponte para conectar Vitória e Vila Velha, na altura do Saldanha da Gama. Quase 100 anos depois, outra proposta ficou somente na intenção — a Quarta Ponte, uma nova ligação entre a Capital e Cariacica, que deveria ter sido concluída em 2018, mas não saiu do projeto executivo.

Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Ufes, Tarcísio Bahia ressalta o valor das pontes para uma cidade. 

Tarcísio Bahia

Professor da Ufes

Elas existem desde o Império Romano e estão lá até hoje. Elas sempre fizeram parte da história da civilização. Transformam a ocupação de um lugar e levam pessoas aonde antes não se imaginava. Grandes cidades, como Paris, Londres, Nova York e Recife, têm muitas pontes

Para ele, é importante retomar as discussões sobre a construção da Quarta Ponte ou de túnel ligando Vitória e Vila Velha. "Independentemente da decisão, a partir do que surgir, vai mudar o lugar; será um novo vetor de desenvolvimento", destaca Tarcísio, acrescentando que o estrangulamento do trânsito visto na Terceira Ponte, mesmo após a inclusão de mais uma faixa, indica a necessidade de uma nova ligação entre a Capital e o município vizinho.

Mas o professor defende que propostas dessa natureza sejam discutidas de maneira coletiva, envolvendo não apenas governo, mas agentes políticos e econômicos. Pelas características geográficas, e por sua importância como Capital do Espírito Santo, Vitória precisa se conectar ao restante do território — e as pontes têm desempenhado esse papel estruturante ao longo do tempo.

Um pouco mais de história

A construção das pontes acaba se misturando com o crescimento das cidades. Confira um pouco da história de cada uma das estruturas erguidas em Vitória:

Ponte da Passagem

É considerada a pioneira e foi erguida no final do século XVIII — na verdade, era uma "pinguela", ou seja, uma estrutura de madeira por onde circulavam pessoas e cavalos que seguiam da Capital para a Serra e para o Norte capixaba ou faziam o caminho inverso. Dom Pedro II fez a travessia por lá para seguir viagem até Linhares, em sua visita ao Estado no início de 1860.

Ponte da Passagem

Ponte da Passagem
Ponte da Passagem, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem. Gabriel Lordêllo/Arquivo AG
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem. Romero Mendonça/Arquivo AG
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem. Arquivo AG
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem. Arquivo AG
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem. Arquivo AG
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem. Joaquim Nunes/Arquivo AG
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem
Ponte da Passagem

Passaram-se mais de 100 anos da primeira ligação até que, em 1930, foi inaugurada a ponte de concreto, oficialmente denominada Armando Soares de Aguiar, mas logo tornou-se obsoleta pela limitada capacidade de tráfego. Em 1969, quase desabou após  acidente com uma embarcação que passava pelo canal. Uma obra na década seguinte a manteve erguida até o início dos anos 2000.

A nova Ponte da Passagem, batizada agora com o nome do ex-governador Carlos Lindenberg, foi inaugurada em 2009. A estrutura antiga foi mantida até 2013 e serviu para circulação de pedestres e ciclistas, enquanto a passarela Maurício de Oliveira, construída para essa finalidade, não ficava pronta.

Florentino Avidos 

Depois da ligação com o Norte, ainda que improvisada até o início do século XX, Vitória precisava se conectar ao Sul da ilha. Na década de 1920, começou a construção da Ponte Florentino Avidos, inaugurada em 1928. Também conhecida como Cinco Pontes, devido ao número de arcos metálicos, foi fabricada na Alemanha, por uma empresa que mais tarde atenderia ao governo nazista de Hitler, e montada aqui.

Ponte Florentino Avidos

Ponte Florentino Avidos
Ponte Florentino Avidos, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte Florentino Avidos
Ponte Florentino Avidos, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte Florentino Avidos
Ponte Florentino Avidos, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte Florentino Avidos
Ponte Florentino Avidos. Carlos Alberto Silva
Ponte Florentino Avidos
Ponte Florentino Avidos. Carlos Alberto Silva
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes. Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes. Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes. Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes. Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes. Helo Sant'Ana/Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes. Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes

Além de ligar a Capital a Vila Velha, originalmente a Florentino Avidos também serviu como uma ponte ferroviária, com trilhos no piso, possibilitando que trens transportassem produtos até o Porto de Vitória. Há uma corrente de estudiosos que defendem que esta é a primeira ponte da cidade, em vez da Passagem, pela estrutura inicial concebida.

Ponte de Camburi

Enquanto a Ponte da Passagem já dava sinais de saturação, outra estrutura era erguida para ligar a ilha à porção continental, particularmente para atender ao complexo industrial e portuário que estava sendo instalado no limite norte do município. Era a Ponte de Camburi, que foi inaugurada em 1966, mas desabou logo no ano seguinte.

Por muito tempo, moradores usavam a expressão “Vá para a ponte que caiu…”, embora ela tenha sido reconstruída em 1969. O desenvolvimento urbano da parte continental de Vitória foi impulsionado naquela década.

Ponte de Camburi

Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. Gildo Loyola/Arquivo AG
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. Gildo Loyola/Arquivo AG
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. José A. Magnago/Arquivo AG
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. José A. Magnago/Arquivo AG
Ponte de Camburi caiu em 1967
Ponte de Camburi caiu em 1967. Arquivo AG
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. Carlos Alberto Silva
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. Carlos Alberto Silva
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. Carlos Alberto Silva
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi. Carlos Alberto Silva
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi
Ponte de Camburi

Batizada  com o nome de Ceciliano Abel de Almeida, primeiro prefeito de Vitória, hoje atende à circulação de veículos no sentido Praia do Canto-Camburi. Para o sentido contrário, foi instalada outra ponte, na década de 1980, e denominada Ministro Petrônio Portela.

Ponte da Ilha do Frade e Ponte Seca

No início dos anos 1970, foi construída a ponte Desembargador Paes Barreto, única ligação da cidade com a Ilha do Frade que, naquele período, começou a ser loteada e se desenvolveu, tornando-se um dos bairros nobres da Capital.

Na mesma época, outra região de Vitória passava por mudanças na sua configuração. Um aterro cobriu toda a água que passava sob o primeiro vão do complexo da Florentino Avidos. A estrutura ligava Vitória à Ilha do Príncipe e, pela nova condição, passou a ser chamada de Ponte Seca, como é conhecida até hoje.

Ponte Seca e Ponte da Ilha do Frade

Pontes de Vitória: Ponte Seca
Pontes de Vitória: Ponte Seca . Carlos Alberto Silva
Pontes de Vitória: Ponte Seca
Pontes de Vitória: Ponte Seca. Carlos Alberto Silva
Pontes de Vitória: Ponte Seca
Pontes de Vitória: Ponte Seca. Carlos Alberto Silva
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes (área da Ponte Seca)
Ponte Seca. Arquivo AG
Ponte Florentino Avidos - Cinco Pontes (aterro da Ponte Seca)
Aterro da Ponte Seca. Nestor Muller/Arquivo AG
Ponte da Ilha do Frade
Ponte da Ilha do Frade, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte da Ilha do Frade
Ponte da Ilha do Frade, Vitória. Carlos Alberto Silva
Ponte da Ilha do Frade
Ponte da Ilha do Frade, Vitória. Carlos Alberto Silva
Instalação do Guardas_Corpos e Corrimão em aço e inox  da Ponte Ilha do Frade, em Vitória
I Ponte Ilha do Frade, em Vitória. Ricardo Medeiros
Instalação do Guardas_Corpos e Corrimão em aço e inox  da Ponte Ilha do Frade, em Vitória
Ponte Ilha do Frade, em Vitória. Ricardo Medeiros
Ponte da Ilha do Frade e Praia do Canto
Ponte da Ilha do Frade . Fernando Madeira
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 
Ponte da Ilha do Frade 

Segunda Ponte

Anos depois, o aterramento realizado na região favoreceu a construção da Ponte do Príncipe, mais conhecida como Segunda Ponte. Durante as intervenções, também foi chamada de "Ponte do Gato", devido aos atrasos constantes. Com dois anos de obras, a estrutura ainda estava na parte terrestre e não tinha entrado na água, como se fosse um felino com medo de se molhar. A ponte foi inaugurada após seis anos, em outubro de 1979.

Segunda Ponte

Segunda Pont
Segunda Ponte, Vitória. Carlos Alberto Silva
Segunda ponte
Segunda ponte, Vitória. Carlos Alberto Silva
Segunda ponte
Segunda ponte, Vitória. Carlos Alberto Silva
Construção da Rodoviária de Vitória e vista da Segunda Ponte
Construção da Rodoviária de Vitória e vista da Segunda Ponte . Arquivo AG
Construção da Segunda Ponte
Construção da Segunda Ponte . Arquivo AG
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe. Arquivo AG
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe. Arquivo AG
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe. Arquivo AG
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe
Construção da Segunda Ponte - área de aterro na Ilha do Príncipe. Arquivo AG
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte. Vitor Jubini
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte
Jovens saltam da Segunda Ponte

A Segunda Ponte está limitada ao trecho de Vitória até a descida para Jardim América, em Cariacica, na BR 262. A parte seca, de Jardim América até a Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, é um viaduto, batizado com o nome do ex-governador Gerson Camata.

Terceira Ponte

A estrutura da Segunda Ponte não tinha nem sido inaugurada e já se pensava na Terceira Ponte. Oficialmente chamada Deputado Darcy Castello de Mendonça, foi idealizada em 1973, mas a obra só começou mesmo cinco anos depois. O projeto previa a entrega em abril de 1980, porém a inauguração aconteceria apenas em agosto de 1989. Naquela época, a região da Enseada do Suá era pouco ocupada.

Terceira Ponte

Pontes de Vitória: Terceira Ponte
Pontes de Vitória: Terceira Ponte. Carlos Alberto Silva
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Arquivo Público Municipal de Vitória
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Arquivo Público Municipal de Vitória
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Sergio Pádua/Arquivo AG
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Arquivo AG
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Arquivo AG
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Ailton Lopes/Arquivo AG
Construção da Terceira Ponte
Construção da Terceira Ponte. Romero Mendonça/Arquivo AG
Construção da Terceira Ponte - aterro da Praia do Canto
Construção da Terceira Ponte - aterro da Praia do Canto. Semar Gonçalves/Arquivo AG
Motociclistas fazem manifestação na Terceira Ponte
Terceira Ponte . Vinicius Zagoto
Vista da Terceira Ponte e de Vitória
Vista da Terceira Ponte e de Vitória. Vitor Jubini
Trânsito segue tranquilo na terceira ponte durante o 1° domingo de Enem
Terceira Ponte. Yasmin Spiegel
Inauguração da Ciclovia da Vida Detinha Son
Inauguração da Ciclovia da Vida Detinha Son na Terceira Ponte. Fernando Madeira
Cabines do pedágio da Terceira Ponte são demolidas em Vitória
Cabines de pedágio da Terceira Ponte sendo retiradas. Ricardo Medeiros
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte. Fernando Madeira
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte
Cancelas são retiradas do pedágio da Terceira Ponte

Logo, a Terceira Ponte se tornaria a principal ligação entre Vitória e Vila Velha, mas rapidamente também viu sua capacidade de absorver o intenso fluxo de veículos se tornar obsoleta. Outro imbróglio envolvendo a via foi a sua concessão à iniciativa privada, iniciada em 1998 com a cobrança de pedágio. Por muito anos, discutiu-se se a "ponte não estaria paga" pelo longo período do contrato. A discussão foi parar na Justiça.

Mais recentemente, em 2023, duas grandes mudanças impactaram os usuários da Terceira Ponte: o governo do Estado não renovou o contrato e suspendeu o pedágio e, ainda, inaugurou a ampliação das pistas e a instalação da Ciclovia da Vida, possibilitando a conexão entre os dois municípios de bicicleta. 

Ayrton Senna

Para fechar esse passeio pela cidade, Vitória ainda exibe a Ponte Ayrton Senna, que liga os bairros Jardim da Penha e Praia do Canto. A estrutura foi implantada em 1996, com a perspectiva de desafogar o trânsito nas pontes de Camburi e da Passagem.

Ponte Ayrton Senna

Canal de Camburi onde a Ponte Ayrton Senna foi construída
Canal de Camburi onde a Ponte Ayrton Senna foi construída. Joaquim Nunes/Arquivo AG
Ponte Ayrton Senna - construção
Ponte Ayrton Senna - construção. Luiz Pajaú/Arquivo AG
Ponte Ayrton Senna - inauguração
Ponte Ayrton Senna - inauguração. Chico Guedes/Arquivo AG
Ponte Ayrton Senna - construção
Ponte Ayrton Senna - construção. Luiz Pajaú/Arquivo AG
Ponte Ayrton Senna - construção
Ponte Ayrton Senna - construção. Chico Guedes/Arquivo AG
Ponte Ayrton Senna - construção
Ponte Ayrton Senna - construção. Luiz Pajaú/Arquivo AG
Ponte Ayrton Senna - inauguração
Ponte Ayrton Senna - inauguração. Nestor Muller/Arquivo AG
Mulher de 39 anos tentou roubar e ameaçou jovem de 18 anos na Ponte Ayrton Senna, em Vitória.
Ponte Ayrton Senna. Ricardo Medeiros
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna
Ponte Ayrton Senna

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