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Governo inclui ferrovia que liga Vitória ao Rio em programa de privatização

Governo inclui ferrovia que liga Vitória ao Rio em programa de privatização

Decreto publicado no Diário Oficial da União na terça-feira (2) qualificou a ferrovia EF 118 no Programa Nacional de Desestatização (PND)

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 13:37

Renan Filho, em visita ao Estado, anunciou que a duplicação da BR 262 também está no pacote de projetos e pode ser viabilizada com recursos do acordo de Mariana

Com edital previsto para sair entre o final deste ano e o início de 2026, a aguardada ferrovia que ligará o Espírito Santo ao Rio de Janeiro teve mais um avanço nesta semana. 

O governo federal publicou, na terça-feira (2), no Diário Oficial da União (DOU), um decreto que inclui a ferrovia EF 118, também conhecida como Vitória-Rio, no Programa Nacional de Desestatização (PND), qualificando a estrutura para o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

O ato presidencial prevê a execução da ferrovia por meio de um contrato de parceria com a iniciativa privada. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi designada como a instituição responsável pela execução e pelo acompanhamento de todo o processo de desestatização dos serviços públicos de exploração da infraestrutura ferroviária.

Em maio, o Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), da Casa Civil do governo federal, publicou uma resolução que recomendava a inclusão da estrada de ferro EF-118 no Programa Nacional de Desestatização (PND).

O projeto, esperado para interligar os portos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro à malha ferroviária do Brasil, chegou a ser apresentado com algumas novidades, como o aporte de R$ 3,28 bilhões pelo governo federal para a construção da ferrovia.

O objetivo é viabilizar o empreendimento e atrair investimentos privados. O aporte de recursos visa aumentar a taxa interna de retorno do projeto. A concessão será de 50 anos.

Parte da construção do projeto, também chamado de Arco Ferroviário Sudeste, está interligado ao processo de renovação antecipada da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e da ferrovia de Carajás, controladas pela Vale.

Como forma de compensação pelo novo contrato, a mineradora se comprometeu a construir a primeira parte da estrutura, um trecho de 80 quilômetros ligando Santa Leopoldina a Anchieta. Mesmo sem acordo fechado entre o governo federal e a mineradora sobre a repactuação da renovação antecipada, a previsão é de que a publicação do edital seja mantida para os próximos meses.

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