> >
'Panelaço da Paz' faz homenagem a jovem morto na Piedade, em Vitória

"Panelaço da Paz" faz homenagem a jovem morto na Piedade, em Vitória

Ato foi combinado entre familiares do jovem morto no ataque no último dia 12 e moradores do bairro como protesto pelo descaso com a comunidade

Publicado em 17 de junho de 2020 às 22:18

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Panelaço da Paz foi registrado no Morro da Piedade nesta quarta-feira (17)
Panelaço da Paz foi registrado no Morro da Piedade nesta quarta-feira (17). (Internauta)

Um "Panelaço da Paz" foi registrado na noite desta quarta-feira (17), no Morro da Piedade, em Vitória. O ato foi uma homenagem ao estudante Fabrício Almeida, de 18 anos, morto no último dia 12 após um ataque de criminosos ao bairro, que ainda feriu mais dois jovens de 17 e 28 anos.

De acordo um morador do bairro que enviou o registro para A Gazeta, a ação foi combinada entre familiares da vítima e moradores do bairro em forma de protesto pelo descaso com a comunidade. "Foi combinado entre os próprios moradores e os familiares da vítima, uma manifestação pacifica pedindo mais uma vez intervenção do Estado para que essas situações na Piedade não voltem a acontecer", disse.

RELEMBRE O CASO

Na noite de 12 de junho, um grupo de criminosos encapuzados realizou um ataque no Morro da Piedade, em Vitória, e deixou um jovem de 18 anos morto e outros dois baleados, uma de 17 e outro de 28 anos. As três vítimas não tinham envolvimento com o crime, segundo moradores e também informações da Polícia Militar.

Segundo moradores, na hora do ataque os três jovens estavam juntos, conversando no quintal da casa de outra amiga, quando pelo menos sete homens encapuzados surgiram, vindos da direção do Morro do Macaco, e chegaram atirando. Em seguida, os bandidos fugiram em direção ao Morro do Cabral. O estudante Fabrício Almeida, de 18 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Na ocasião, o secretário Alexandre Ramalho afirmou que a Polícia Civil já sabe quem são os suspeitos e o motivo do crime. Ramalho afirmou que a causa era uma briga nas redes sociais e classificou a motivação como "infantilidade". Os nomes dos suspeitos seguem em sigilo, mas o secretário foi contundente ao dizer que os envolvidos seriam presos.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) informou que o caso está em investigação e ainda não há novidades que possam ser divulgadas.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais