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Maioria das escolas particulares do ES está preparada para reabrir dia 5, diz Sinepe

Maioria das escolas particulares do ES está preparada para reabrir dia 5, diz Sinepe

O vice-presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES), Eduardo Costa, informou que a rede particular conta com cerca de 200 mil alunos no Espírito Santo

Publicado em 25 de setembro de 2020 às 21:59

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Sala de aula no Marista, em Vila Velha: distanciamento maior entre as carteiras para receber os alunos
Sala de aula no Marista, em Vila Velha: distanciamento maior entre as carteiras para receber os alunos. (Divulgação)

A maioria das escolas da rede particular de ensino está preparada para retomar as atividades presenciais no dia 5 de outubro. A afirmação do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES) foi feita após o governo do Estado anunciar o fim das restrições às aulas presenciais na educação básica nas redes de ensino estadual, municipais e privada.

A autorização é válida somente para os municípios classificados como risco baixo de transmissão do novo coronavírus. O assunto foi abordado na noite desta sexta-feira (25) durante entrevista coletiva realizada pelo governador Renato Casagrande (PSB), e os secretários de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o da Educação, Vitor de Angelo.

O vice-presidente do Sinepe, Eduardo Costa Gomes, explicou que cada escola tem autonomia para organizar a forma e a data da retomada dos trabalhos à maneira que julgar mais conveniente e seguro para cada comunidade escolar. Segundo ele, boa parte das instituições estão aptas para o retorno a partir do dia 5 de outubro.

“A maioria das escolas está preparada para voltar. Algumas estão no processo de finalização, ainda não estão absolutamente prontas, mas até o dia 5 estarão prontas quanto ao protocolo de biossegurança e organização de infraestrutura. Mas é importante dizer que esse retorno, a autorização, vem pela retirada da restrição, o que não obriga o retorno”, enfatiza.

De acordo com Eduardo, além das questões sanitárias, a volta às aulas presenciais na rede privada vai considerar questões pedagógicas como a definição de quais turmas devem retornar às escolas inicialmente, qual o número de aulas presenciais cada grupo de alunos terá e de que forma será organizado o rodízio.

“Tem escola que vai fazer rodízio diário outras farão rodízio semanal porque as salas não comportam o fluxo presencial de todos os alunos, por conta do distanciamento obrigatório. São várias questões importantes que serão definidas e colocadas para a comunidade na semana que vem, para aquelas que têm interesse em voltar dia 5”, ressalta.

Mesmo afirmando que as escolas da rede particular estão bem orientadas quanto às medidas de segurança e protocolos de funcionamento determinados pelo governo estadual, Eduardo comentou que o Sinepe deve promover uma reunião com os gestores das unidades escolares para alinhar e discutir diretrizes sobre o tema.

“O momento agora, com a possibilidade de trabalhar o retorno presencial, é de um enorme cuidado de todas as instituições que serão absolutamente responsáveis no cumprimento de protocolos rígidos para que haja segurança dos profissionais da educação assim como para as famílias dos estudantes",  defende.

E complementa. "Agora é um movimento de organização de trabalho que vai colocar efetivamente tudo que foi planejado em prática. As coisas vão acontecer aos poucos. Não há expectativa de que a escola volte cheia, que haja uma movimentação intensa. A gente sabe que isso vai ser gradual, com prudência", alerta.

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