A modelo Flávia Tamayo, também conhecida como Pâmela Pantera, presa em julho deste ano em um hotel na Orla de Camburi, em Vitória, conseguiu um habeas corpus na Justiça do Distrito Federal e com isso, vai responder pelos crimes de que é acusada em liberdade. O Tribunal de Justiça do DF confirmou que o recurso foi julgado nesta quarta-feira (10) e Flávia será transferida para Brasília, onde será monitorada por meio de tornozeleira eletrônica.
Flávia é acusada de compôr uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo em Brasília, especializada no tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil do Espírito Santo, a modelo estava aqui no Estado com o objetivo de atrair novos clientes para a rede de prostituição da qual fazia parte.
A Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus) confirmou que Flávia segue detida no Centro Prisional Feminino de Cariacica e que ainda não recebeu a decisão sobre o habeas corpus. A pasta ainda alegou que já oficializou o pedido de transferência para o sistema prisional brasiliense, mas que ainda não houve movimentação para o agendamento dessa transferência. Medida que deve ser feita pela Justiça do Distrito Federal.
Suspeita de participar de uma organização criminosa composta por garotas de programas de luxo de Brasília, especializada no tráfico de drogas, Flávia foi abordada em uma ação policial no saguão do hotel onde estava hospedada na capital capixaba.
Com ela, o delegado Rafael Correa informou que, foi encontrada uma pequena quantidade de maconha para consumo próprio e uma cédula de dólar que a detida afirmou ser utilizada para cheirar cocaína. Também foram apreendidos um celular e R$ 325 em espécie.
O delegado afirmou também que, contra Flávia, havia um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e associação ao tráfico, já que ela é suspeita de integrar uma grande organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atua em Brasília e é especializada na venda e distribuição de entorpecentes.
Na época da prisão, a informação da Polícia Civil é de que Flávia procurava novos clientes para a rede de prostituição da qual ela fazia parte. O delegado reiterou, porém, que não havia informações sobre a ligação da detida com o tráfico de drogas no Espírito Santo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta