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Itapemirim decreta situação de emergência por causa da falta de chuva

Itapemirim decreta situação de emergência por causa da falta de chuva

Medida tem validade de 180 e autoriza a mobilização de órgãos municipais para ações de resposta ao desastre e recuperação das áreas afetadas, reestabelecendo a normalidade

Publicado em 2 de setembro de 2022 às 19:05

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A falta de chuva prejudica muitos produtores rurais em Itapemirim, no Sul do Estado, e, diante do problema, a prefeitura decretou situação de emergência devido à estiagem que atinge a região. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (2).

Falta de chuva deixa pasto seco e animais estão morrendo de fome em Itapemirim
Pasto seco: Produtores rurais estão sofrendo com o período das longas estiagens em Itapemirim. (Luiz Gonçalves)

Segundo a Prefeitura de Itapemirim, a escassez da água tem causado prejuízos, como a queda na produção leiteira, perdas de pastagens e de lavouras, aumento no custo do alimento para o gado, além de agravar o crescimento das ocorrências de incêndios florestais por todo o município.

A administração municipal disse que, após estudos técnicos e relatórios apresentados pela Secretaria de Agricultura e pelo Departamento Municipal de Defesa Civil, o prefeito de Itapemirim, Antônio da Rocha Sales, decretou situação de emergência do tipo 'estiagem'.

A prefeitura explicou que “o decreto nº 19.136/2022, de 31 de agosto de 2022, que tem validade de 180 (cento e oitenta dias), autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem nas ações de resposta ao desastre e recuperação das áreas afetadas, reestabelecendo a normalidade”.

CRIADORES DE GADO TÊM PREJUÍZOS

Segundo a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural, 90% dos pecuaristas do município de Itapemirim têm como atividade a pecuária de leite e houve diminuição na produção de cerca de 2.080.311 no volume de litros em comparação ao semestre do ano de 2021, totalizando R$ 6.659.896,64 de perda para os produtores.

A pasta também destacou que a atividade da pecuária destinada à comercialização de bovinos em arrobas teve prejuízo referente à perda mensal do peso em arrobas,  no valor de cerca de R$ 8.137.675,00.

O prefeito determinou que sejam adotadas todas as medidas necessárias para fornecer o alimento para o gado dos produtores, recuperação das pastagens e das produções agrícolas. “Hoje, o município fornece farelo para o gado leiteiro, no entanto, com a situação crítica que estamos passando, pretendemos distribuir também o miojo”, afirmou. “Cada setor tem as suas necessidades, e faremos o possível para minimizar o prejuízo dos munícipes”, finalizou.

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