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Publicado em 12 de março de 2021 às 12:49
- Atualizado Data inválida
O governo do Espírito Santo vai recomendar que a rede privada de saúde do Estado suspenda a realização de cirurgias não essenciais. A medida será tomada por meio de uma portaria a ser publicada no Diário Oficial do Estado neste sábado (13). O objetivo é garantir o atendimento e acesso de pacientes para o tratamento da Covid-19 e possibilitar a venda de leitos para a rede pública. >
A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva realizada nesta sexta-feira (13). Segundo Nésio, a medida visa garantir o acesso de pacientes com Covid-19 ao tratamento adequado diante da alta de casos, internações e mortes previstas nas próximas semanas. >
“Iremos publicar uma portaria, amanhã (13) no nosso diário oficial, recomendando a toda rede privada do Estado do Espírito Santo que suspenda as cirurgias eletivas não essenciais em toda a sua rede. De modo que a rede privada consiga garantir o atendimento e acesso aos seus segurados dos planos de saúde, e também possa permitir a venda complementar de leitos para o Sistema Único de Saúde”, disse. >
O secretário destacou que a ação faz parte de uma estratégia de expansão de leitos de UTI e clínicos para um melhor manejo de pacientes na estrutura de atendimento disponível.>
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“Estamos incrementando a oferta de leitos de UTI e leitos clínicos para pacientes atingidos pela Covid-19. Estamos pensando em melhores protocolos assistenciais que permitam o melhor giro do leito desses pacientes”, destacou.>
O secretário aproveitou para dizer que as mesmas cirurgias serão suspensas imediatamente na rede pública. A medida, que foi tomada anteriormente e havia sido contornada após a diminuição de casos, agora volta a ser posta em prática. “O Estado suspendeu as cirurgias em outros momentos, diversas foram mantidas. As que foram mantidas já serão suspensas imediatamente”, informou. >
Isso vai possibilitar uma transformação de centros cirúrgicos em unidades de internação para o tratamento da Covid-19, tanto como enfermaria quanto UTI. O trabalho vai resultar em um aumento de 80 leitos, segundo o secretário. >
“Será feita uma grande operação de transformação de centros cirúrgicos em unidades de internação de enfermaria e de UTI nos hospitais, para poder incrementar mais de 80 leitos dentro das nossas unidades”, completou.>
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