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ES vai poder vacinar 1 milhão de pessoas em um mês, diz secretário

ES vai poder vacinar 1 milhão de pessoas em um mês, diz secretário

Segundo o secretário de Estado da Saúde haverá condições para vacinar toda a população jovem e adulta do Estado no primeiro semestre após a liberação do imunizante

Publicado em 20 de outubro de 2020 às 18:45

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Avanços na vacina da covid-19
Avanços na vacina da Covid-19. (Miguel Noronha/Futura Press/Folhapress)

A vacina contra a Covid-19 ainda não está pronta. Apesar disso, o Espírito Santo já definiu metas claras para a imunização dos capixabas. A meta, segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, é vacinar um milhão de pessoas nos primeiros 30 dias após a liberação da vacina.

Em entrevista à CBN Vitória, na manhã desta terça-feira (20), o secretário explicou  o Estado está fazendo adaptações de natureza logística para transportar e armazenar as vacinas, tão logo sejam disponibilizadas. "Teremos condições de vacinar até um milhão de pessoas em um mês, mas, para isso, precisamos ter a vacina disponível." 

Seis vacinas contra a covid-19 estão em fase final de desenvolvimento no mundo todo. Até o momento, quatro estão em testes no Brasil, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): as vacinas da Johnson & Johnson (EUA/Bélgica), da Universidade de Oxford/AstraZeneca (Reino Unido), da Sinovac Biotech (China) e da Pfizer/BioNTech (EUA/Alemanha).

ES poderá vacinar 1 milhão de pessoas em um mês, diz secretário

Enquanto a corrida pela vacina cria atritos entre Estados e União, Nésio destaca que não faz distinção dos imunizantes. "Temos diversas opções de vacinas que poderão alcançar ampla parcela da população e faixas etárias variadas. O que precisamos é de eficácia comprovada. Mas, uma vez que isso ocorra, tudo bem ser de uma, ou de outra, ou ser de várias. A vacina é fundamental para salvar vidas, retomar atividades, melhorar a economia."

O secretário considera, entretanto que, independente da empresa a desenvolvê-la, o ideal seria que a vacina fosse oferecida em dose única. Isso porque, segundo ele, vacinas que requerem a aplicação de uma segunda dose abrem maior espaço para falhas, uma vez que muitos pacientes não retornam para uma nova aplicação.

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Nós temos condições de ainda no primeiro semestre do ano que vem conseguir vacinar toda a população adulta e jovem do Estado. Uma vacina de única dose seria o melhor dos dois mundos. Mas sendo eficaz, tudo bem ser duas doses, considerada a gravidade da doença que evitará. O importante é vacinar

Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde
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