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ES autoriza vacina da Pfizer na 2ª dose de grávidas que tomaram Astrazeneca

ES autoriza vacina da Pfizer na 2ª dose de grávidas que tomaram Astrazeneca

Estado segue orientação do Ministério da Saúde após estudos comprovarem eficácia da vacinação com doses diferentes para casos específicos. Uso da Astrazeneca em gestantes foi interrompido em maio

Publicado em 24 de julho de 2021 às 18:06

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Vacina Pfizer-BioNTech
Vacina Pfizer-BionTech: OMS avaliou que, quando não for possível administrar a segunda dose com a mesma fabricante, é possível a adoção de esquemas de vacinas diferentes. (Carlos Alberto Silva)
Rafael Silva
Repórter de Política / [email protected]

Espírito Santo vai aplicar a segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em grávidas que já tinham se vacinado, na primeira dose, com o imunizante da Astrazeneca. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), até a próxima terça-feira (27) será publicada uma resolução sobre a vacinação heteróloga de gestantes, que deve contemplar um pouco mais de 3 mil mulheres.

A medida segue uma recomendação do Ministério da Saúde que, após a morte de uma gestante que havia sido imunizada com a vacina da Astrazeneca, interrompeu em maio a aplicação da fabricante em grávidas e puérperas, que passaram a receber doses de outros fornecedores.

A nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde informa que a escolha da Pfizer para substituir a Astrazeneca nestes casos foi decidida porque não havia dados suficientes sobre a intercambialidade – quando são usadas vacinas diferentes na primeira e segunda dose – utilizando a Coronavac, embora haja estudos em andamento.

Segundo o ministério, as pessoas imunizadas com vacinas diferentes deverão ser informadas sobre a limitação de dados e da relação entre risco e benefício. As pesquisas apontam, contudo, que é melhor imunizar este público com vacinas de outros fabricantes do que deixá-las sem proteção.

Organização Mundial da Saúde (OMS) também já se manifestou sobre o uso de vacinas de fabricantes diferentes. A entidade avaliou que "em situações onde não seja possível administrar a segunda dose com o mesmo produto, por falta do mesmo produto ou por outras preocupações, seria possível a adoção de esquemas heterólogos".

Apesar disso, pessoas que acidentalmente tomaram duas vacinas diferentes devem notificar o erro e serem acompanhados para observar a ocorrência de "eventos adversos e falhas vacinais".

A vacinação heteróloga em grávidas que tomaram a Astrazeneca na primeira dose é uma medida que já era defendida pela Sesa, que aguardava apenas a manifestação do Ministério da Saúde para colocar em prática.

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