Publicado em 9 de maio de 2023 às 13:35
Já imaginou ter uma horta que mais parece uma 'floresta'? Na localidade de Córrego do Fervedouro, em Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, um produtor rural cultiva taiobas e o tamanho das hortaliças impressiona: elas chegam a ter mais de três metros de altura.>
As taiobas gigantes, que se assemelham a árvores, são do sítio de José Roberto de Oliveira. O produtor rural integra um grupo de uma Organização de Controle Social (OCS) que produz alimentos orgânicos. O local onde ele mora é de difícil comunicação, por falta de sinal de telefone e de internet, mas A Gazeta conversou com uma das coordenadoras do projeto, a Carla Calaes. Ela explicou que a plantação atrai a atenção de curiosos e de outros produtores, que pedem para levar mudas.>
Carla Calaes
Coordenadora de OCS
O plantio das taiobas do sítio de Jose Roberto ocupa uma área de 300 metros quadrados e o cuidado é feito todo de forma orgânica, em um viveiro com sombra. Esse seria o diferencial, segundo o pesquisador Luiz Fernando Favarato, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).>
Luiz Fernando Favarato
Pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper)O especialista analisou as imagens e afirmou que as taiobas são de uma espécie da família das Araceae, que tem origem na América Central, e tem o nome científico de Xanthosoma sagittifolium. Essa família de taioba é da mesma taioba comum que conhecemos. Ele relembra que essas folhas só podem ser consumidas cozidas, porque possuem uma substância que costuma causar irritações graves.>
>
“Vale lembrar que essa taioba, assim como as outras, possuem oxalato de cálcio, que é uma substância da folha dessa família, que forma pequenos cristais e pode causar irritações graves nas pessoas caso seja consumida sem cozimento. Ou seja, só pode ser consumida após ser cozida”, finalizou.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta