> >
Ciclorrotas: ruas de Bento Ferreira, em Vitória, ganham nova sinalização

Ciclorrotas: ruas de Bento Ferreira, em Vitória, ganham nova sinalização

As ciclorrotas são ruas compartilhadas entre carros e bicicletas, nas quais o ciclista possui a preferência e a velocidade dos carros deve ser reduzida

Publicado em 19 de agosto de 2020 às 20:07

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Avenida Carlos Moreira Lima, em Vitória, recebe sinalização de zona de velocidade segura, (30 km/h) e faixa compartilhada com ciclistas
Avenida Carlos Moreira Lima recebe sinalização de zona de velocidade segura. (Fernando Madeira)

Uma nova sinalização nas ruas do bairro Bento Ferreira, em Vitória, chamou a atenção dos moradores nesta quarta-feira (19). As demarcações são as ciclorrotas, que se tratam de indicações para ciclistas e motoristas de que aquela é uma faixa compartilhada entre os veículos. Além disso, servem como nova opção de circulação durante a pandemia do coronavírus para evitar aglomerações nos coletivos.

A secretária de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Ana Elisa Nahas Amorim Pimentel explicou que as ciclorrotas são zonas compartilhadas de circulação de carros e bicicletas. Segundo a secretária, as ruas que possuem essa sinalização são áreas de baixa velocidade e, diferentemente das ciclovias, não são vias exclusivas para as bicicletas.

"As ciclorrotas são zonas compartilhadas de circulação entre ciclistas e veículos, onde há uma zona diminuída de velocidade. Só pode circular ao máximo em 30 km/h para dar segurança ao ciclista. É diferente de uma ciclovia, é uma via compartilhada, totalmente sinalizada, com sinalização horizontal e vertical e que mostra ao motorista que ele precisa reduzir, porque a preferência é do ciclista", afirmou.

Avenida Carlos Moreira Lima, em Vitória, recebe sinalização de zona de velocidade segura, (30 km/h) e faixa compartilhada com ciclistas
Avenida Carlos Moreira Lima recebe sinalização de zona de velocidade segura. (Fernando Madeira)

O Código de Trânsito Brasileiro explicita que só é permitido ultrapassar uma bicicleta se for possível manter a distância de 1,5 metro e, por isso, Ana Elisa Nahas reiterou que as ciclorrotas dão prioridade ao ciclista. Para a secretária, a ideia é que as ruas sejam de fato compartilhadas para que automóveis reduzam a velocidade.

"O Código de Trânsito fala que você precisa manter a distância de 1,5 metro do ciclista na lateral para que seja feita a ultrapassagem. 30 km/h é uma velocidade baixa, a ideia é que se compartilhe as ruas. As ciclorrotas também servem para acalmar a velocidade dentro dos bairros, pois percebemos essa necessidade.", disse.

Avenida Carlos Moreira Lima, em Vitória, recebe sinalização de zona de velocidade segura, (30 km/h) e faixa compartilhada com ciclistas
Avenida Carlos Moreira Lima recebe sinalização de zona de velocidade segura. (Fernando Madeira)

A ciclorrotas de Bento Ferreira está sendo finalizada e o objetivo, segundo a secretária, é que na sexta-feira (21) a sinalização das ruas seja completa. A meta da Prefeitura de Vitória é que haja uma ciclorrota em cada região da cidade, para interligar a malha cicloviária da Capital.

Aspas de citação

O objetivo maior é fazer a ligação de dentro do bairro para a malha cicloviária já existente. Essa de Bento Ferreira vai ligar o bairro com a ciclovia da Avenida Vitória e da Avenida Leitão da Silva, que também alcança outras áreas.

Ana Elisa Nahas Amorim Pimentel
Secretária de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória
Aspas de citação

A implementação das ciclorrotas está inserida no projeto da prefeitura para criar 50 quilômetros de malha cicloviária na Capital, que, segundo a secretária, envolvem várias ferramentas, como ciclorrotas, ciclovias e ciclofaixas. Ana Elisa Nahas explicou que a divulgação e conscientização da nova sinalização, porém, foi atrapalhada por conta da pandemia do coronavírus.

"Durante a pandemia, não podemos abordar as pessoas. Temos uma equipe que faz esse trabalho, mas hoje ele tem sido feito de forma online, por conta da pandemia. A gente pretendia fazer uma abordagem a essas pessoas, que de fato não fizemos. Enquanto administração, estamos esperando algumas semanas para ver como isso vai se comportar. Se as coisas começarem a ser feitas de forma presencial, temos o temor de que piore a situação da pandemia na cidade. Mas conseguimos divulgar bem isso mesmo sem a equipe presencial", finalizou.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais