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Publicado em 31 de agosto de 2021 às 20:04
A defesa de Esperidião Frasson, condenado como um dos mandantes do assassinato da médica Milena Gottardi, em 2017, solicitou à Justiça que o cumprimento de sua pena de 30 anos possa ser feito no mesmo presídio em está o seu filho, Hilário Frasson, ex-marido da vítima e também condenado pelo mesmo crime. >
O argumento foi de que a medida facilitaria a visita dos familiares. Foi informado ainda que Hilário estaria detido no PSME II (Penitenciária de Segurança Média II). Por nota a Secretaria de Justiça (Sejus), responsável pela administração dos presídios, informou que o ex-marido da vítima está no PSME I (Penitenciária de Segurança Média I), que é a unidade destinada à reclusão de agentes de segurança.>
Em ata do julgamento é informado que o juiz oficiou a Sejus sobre o assunto. “Oficie-se à Sejus conforme solicitado pela defesa do acusado Esperidião, a fim de que verifique disponibilidade do local para o qual deseja ser transferido, além da conveniência e oportunidade de tal deslocamento, notadamente diante da pandemia decorrentes da Covid-19”, diz o texto. >
A defesa de Esperidião não foi localizada para se manifestar sobre o assunto. Durante os oito dias do julgamento a presença de familiares de Esperidião e Hilário não foi identificada no auditório, segundo informações da equipe que atuou na organização do Tribunal do Júri. >
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No local estavam apenas familiares de Bruno Broetto, Dionathas Alves Vieira, Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palauro Filho. Além da família da médica.>
Por nota a Sejus informou que ainda “não foi oficiada sobre as sentenças e esclarece que a movimentação de detentos é realizada de acordo com a determinação judicial, a disponibilidade de vagas das unidades prisionais e o perfil de cada condenado”.>
Informou ainda a unidade em que estão os seis condenados pelo crime da médica. Eles estavam em locais destinados a presos provisórios e em breve devem ser transferidos para unidades de presos condenados.>
Todos cumprirão a pena em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade. Os seis condenados, além da prisão, terão que indenizar, juntos, a família de Milena Gottardi em R$ 700 mil. A sentença foi lida pelo juiz Marcos Pereira Sanches. >
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